segunda-feira, 6 de abril de 2009

Festival de Leitura de Campinas


Campinas tem 1º Festival Internacional de Leitura
Nos moldes de Paraty, evento reúne bons nomes e mesas literárias, entre outras atividades

24/03/2009 - 15:28

EPTV.com - Aray Nabuco


Renata Sunega (ao microfone, no fundo), prefeito, secretários e pró-reitor no lançamento do FilcLançamentos, mesas-redondas, exposição de livros e alguns nomes famosos da literatura compõem a maior parte das atividades do 1º Festival Internacional de Leitura (Filc), que ocorre entre os dias 18 e 26 de abril na Estação Guanabara, em Campinas. O evento, parceria entre a Prefeitura e a Unicamp, teve lançamento oficial nesta quinta-feira (24) com boa parte das atividades já confirmada.

O centenário prédio da antiga estação ferroviária, no bairro Guanabara, administrado pela Unicamp, vai receber estandes de 50 editoras, mostra de curtas-metragens, ambientes temáticos, como tenta musical, infantil ou gastronômica, e sessões de bate-papo com nomes como Moacir Scliar, Fernando Moraes ou Afflonso Romano de Sant’Anna, entre os mais conhecidos.

Quase todos os dias haverá uma mesa literária com discussões sobre temas ligados ao livro e à literatura, como a mesa “Poesia”; “A Literatura e a Leitura Hoje”; “As dimensões históricas do livro” ou a mesa sobre livros de arte, além de mesa com as academias de letras de Campinas – a Campineira, a Campinense e a Maçônica.

Nessas mesas estão os convidados internacionais do Filc, que participam como editores: o francês Jean-François Barrielle, diretor da editora Hazan, especializada em livros de arte, e o argentino Juan Lo Bianco, especialista em editoração de livros de arte. Há ainda a participação do inglês Richard Hingley, da Universidade de Durhan, que participa da mesa “As dimensões históricas do livro”.

Primeiro

Montado nos moldes da Festa Literária de Paraty, o Filc espera receber 140 mil visitantes e conseguir criar ou fortalecer o hábito da leitura. Segundo a coordenadora do projeto, Renata Sunega, foram convidadas mais de 280 editoras – as campineiras não terão estandes próprios, mas devem ter suas obras no festival através de distribuidores.

“Ser o primeiro festival é difícil, você tem que ter credibilidade. Tivemos que fazer um trabalho de convencimento”, conta Renata sobre a participação das editoras, entre elas, as maiores, como Companhia das Letras, Ática ou Saraiva.

Uma das dificuldades é que o Filc não está trabalhando com o cheque-livro, um bom atrativo para as editoras, utilizado em quase todas as feiras de livros. De acordo com Renata, a garantia é a possibilidade de público. “São 9 dias de evento, com 1 feriado no meio. Acreditamos que terá movimento intenso”, diz ela.

A falta de previsão no orçamento de 2009 das secretarias de Cultura e de Educação, unidas na organização do Filc, também exibiu jogo de cintura para trazer grandes nomes sem pagar pró-labore. “Não estamos pagando cachê pra quase ninguém”, afirma Renata.

Ações

Além de incentivar a leitura e oferecer títulos, o Filc terá ações como arrecadação de livros e gibis doados que serão repassados para a Biblioteca Municipal Monteiro Lobato e o ponta-pé inicial para uma gibiteca eletrônica – a idéia, segundo Renata Sunega, é reunir títulos de histórias em quadrinhos, digitalizá-los e dispor em uma biblioteca na internet para ser usada por qualquer interessados e nas redes de ensino.

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