terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fahrenheit 451 (filme)

Fahrenheit 451 (filme)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Fahrenheit 451
Grau de Destruição (PT)
Farenheit 451 (BR)
Fahrenheit four fifty one.jpg
 Reino Unido
1966 •  cor •  112 min 
Produção
Direção François Truffaut
Produção Lewis M. Allen
Produção executiva Miriam Brickman
Roteiro François Truffaut
Jean-Louis Richard
David Rudkin
Helen Scott
Elenco original Oskar Werner
Julie Christie
Cyril Cusack
Género ficção científica
Idioma original Inglês
Música Bernard Herrmann
Diretor de arte Syd Cain
Efeitos especiais Charles Staffell
Les Bowie
Figurino Tony Walton
Cinematografia Nicolas Roeg
Estúdio Anglo Enterprises
Vineyard Film Ltd.
Distribuição Reino Unido J. Arthur Rank Film Distributors
Brasil Universal Home Video
Lançamento Itália setembro de 1966

Adoro Cinema
IMDb: (inglês) (português)
Projeto CinemaPortal Cinema
Fahrenheit 451 (Farenheit 451 (título no Brasil) ou Grau de Destruição (título em Portugal)) é a adaptação cinematográfica do romance homônimo de Ray Bradbury, dirigida por François Truffaut em 1966. A trilha sonora é de Bernard Herrmann (compositor favorito de Alfred Hitchcock), e a direção de fotografia de Nicolas Roeg.

Índice

[esconder]

 Sinopse

Info Aviso: Este artigo ou seção contém revelações sobre o enredo (spoilers).
Num futuro hipotético, os livros e toda forma de escrita são proibidos por um regime totalitário, sob o argumento de que fazem as pessoas infelizes e improdutivas.
Se alguém é flagrado lendo é preso e "reeducado". Se uma casa tem muitos livros e um vizinho denuncia, os "bombeiros" são chamados para incendiá-la. Montag é um desses bombeiros. Chamado para agir numa casa "condenada", ele começa a furtar livros para ler. Seu comportamento começa a mudar, até que sua mulher, Linda, desconfia e o denuncia. Enquanto isso, ele mantém amizade com Clarisse, uma mulher que conhecera no metrô.
Ela o incentiva e, quando ele começa a ser perseguido (e morto, segundo a versão televisiva oficial), ela o leva à terra dos homens-livro, uma comunidade formada por pessoas que memorizavam seus livros e também eram perseguidas. Essas pessoas decoravam os livros, para publicá-los quando não fossem mais proibidos, e os destruíam.
Info Aviso: Terminam aqui as revelações sobre o enredo (spoilers) Elenco
Nome Personagem
Oskar Werner Guy Montag
Julie Christie Clarisse / Linda Montag
Cyril Cusack Capitão
Anton Diffring Fabian
Jeremy Spenser Homem com a maçã
Gillian Aldam Mulher judoka
Ann Bell Doris
Arthur Cox Enfermeiro
Kevin Elder Robert
Joan Francis Telefonista
Arthur Haynes Homem do trem com computador
Caroline Hunt Helen
Edward Kaye Homem judoka
Mark Lester Escolar #2

 Principais prêmios e indicações

BAFTA 1967 (Reino Unido)[1]
  • Indicado na categoria de melhor atriz (Julie Christie).

Festival de Veneza 1966 (Itália)[1]
Hugo[1]
  • Indicado Categoria Melhor Apresentação Dramátic Produção
  • Os créditos iniciais do filme não são escritos, mas narrados, para antecipar o clima de leitura proibida. Nesse momento, são mostradas várias antenas de TV nas casas.[2]
  • O ator Oskar Werner se desentendeu com o diretor, e mudou o cabelo na última cena só para gerar um erro proposital de continuidade.[3]
  • Entre as obras queimadas durante uma ação dos bombeiros, podem-se ver Fahrenheit 451 — o livro que deu origem ao filme — e a revista Cahiers du Cinéma, revista na qual o diretor escrevia.[2]
  • Um diálogo entre Montag e seu superior no esquadrão:
Cquote1.svg — O que faz nas horas de folga, Montag?
— Muita coisa... corto a grama...
— E se fosse proibido?
— Ficaria olhando crescer, senhor.
— Você tem futuro.
Cquote2.svg
'
  • Fahrenheit 451 é uma referência à temperatura de queima do papel.[2]
  • Este é o único filme em inglês e o primeiro em cores de Truffaut.[3]

sábado, 25 de setembro de 2010

Otto Lara Resende - O elo partido

Gato gato gato

Familiar aos cacos de vidro inofensivos, o gato caminhava molengamente por cima do muro. O menino ia erguer-se, apanhar um graveto, respirar o hálito fresco do porão. Sua úmida penumbra. Mas a presença do gato. O gato, que parou indeciso, o rabo na pachorra de uma quase interrogação.
Luminoso sol a pino e o imenso céu azul, calado, sobre o quintal. O menino pactuando com a mudez de tudo em torno — árvores, bichos, coisas. Captando o inarticulado segredo das coisas. Inventando um ser sozinho, na tontura de imaginações espontâneas como um gás que se desprende.
Gato — leu no silêncio da própria boca. Na palavra não cabe o gato, toda a verdade de um gato. Aquele ali, ocioso, lento, emoliente — em cima do muro. As coisas aceitam a incompreensão de um nome que não está cheio delas. Mas bicho, carece nomear direito: como rinoceronte, ou girafa se tivesse mais uma sílaba para caber o pescoço comprido. Girafa, girafa. Gatinha, gatinho. Falta um nome completo, felinos e peludo, ronronante de astúcias adormecidas. O pisa-macio, as duas bandas de um gato. Pezinhos de um lado, pezinhos de outro, leve, bem de leve para não machucar o silêncio de feltro nas mãos enluvadas.
O pêlo do gato para alisar. Limpinho, o quente contato da mão no dorso, corcoveaste e nodoso à carícia. O lânguido sono de morfinômano. O marzinho de leite no pires e a língua secreta, ágil. A ninhada de gatos, os vacilantes filhotes de olhos cerrados. O novelo, a bola de papel — o menino e o gato brincando. Gato lúdico. O gato, mais felino do que o cachorro é canino. Gato persa, gato chim — o espirro do gato de olhos orientais. Gato de botas, as aristocráticas pantufas do gato. A manha do gato, gatinha: teve uma gata miolenta em segredo chamada Alemanha.
Em cima do muro, o gato recebeu o aviso da presença do menino. Ondulou de mansinho alguns passos denunciados apenas na branda alavanca das ancas. Passos irreal, em cima do muro eriçado de cacos de vidro. E o menino songamonga, quietinho, conspirando no quintal, acomodado com o silêncio de todas as coisas. No se olharem, o menino suspendeu a respiração, ameaçando de asfixia tudo que em torno dele com ele respirava, num só sistema pulmonar. O translúcido manto de calma sobre o claustro dos quintais. O coração do menino batendo baixinho. O gato olhando o menino vegetalmente nascendo do chão, como árvore desarmada e inofensiva. A incidência, a inocência dos vegetais.
O ar de enfado, de sabe-tudo do gato: a linha da boca imperceptível, os bigodes pontudos, tensos por hábito. As orelhas acústicas. O rabo desmanchado, mas alerta como um leme. O pequeno focinho úmido embutido na cara séria e grave. A tona dos olhos reverberando como laguinhos ao sol. Nenhum movimento na estátua viva de um gato. Garras e presas remotas, antigas.
Menino e gato ronronando em harmonia com a pudica intimidade do quintal. Muro, menino, cacos de vidro, gato, árvores, sol e céu azul: o milagre da comunicação perfeita. A comunhão dentro de um mesmo barco. O que existe aqui, agora, lado a lado, navegando. A confidência essencial prestes a exalar, e sempre adiada. E nunca. O gato, o menino, as coisas: a vida túmida e solidária. O teimoso segredo sem fala possível. Do muro ao menino, da pedra ao gato: como a árvore e a sombra da árvore.
O gato olhou amarelo o menino. O susto de dois seres que se agridem só por se defenderem. Por existirem e, não sendo um, se esquivarem. Quatro olhos luminosos — e todas as coisas opacas por testemunha. O estúpido muro coroado de cacos de vidro. O menino sentado, tramando uma posição mais prática. O gato de pé, vigilantemente quadrúpede e, no equilíbrio atento, a centelha felina. Seu íntimo compromisso de astúcia.
O menino desmanchou o desejo de qualquer gesto. Gaturufo, inventou o menino, numa traiçoeira tentativa de aliança e amizade. O gato, organizado para a fuga, indagava. Repelia. Interrogava o momento da ruptura — como um toque que desperta da hipnose. Deu três passos de veludo e parou, retesando as patas traseiras, as patas dianteiras na iminência de um bote para onde? Um salto acrobático sobre um rato atávico, inexistente.
Por um momento, foi como se o céu desabasse de seu azul: duas rolinhas desceram vertiginosas até o chão. Beliscaram levianas um grãozinho de nada e de novo cortaram o ar excitadas, para longe.
O menino forcejando por nomear o gato, por decifrá-lo. O gato mais igual a todos os gatos do que a si mesmo. Impossível qualquer intercâmbio: gato e menino não cabem num só quintal. Um muro permanente entre o menino e o gato. Entre todos os seres emparedados, o muro. A divisa, o limite. O odioso mundo de fora do menino, indecifrável. Tudo que não é o menino, tudo que é inimigo.
Nenhum rumor de asas, todas fechadas. Nenhum rumor.
Ah, o estilingue distante — suspira o menino no seu mais oculto silêncio. E o gato consulta com a língua as presas esquecidas, mas afiadas. Todos os músculos a postos, eletrizados. As garras despertas unhando o muro entre dois abismos.
O gato, o alvo: a pedrada passou assobiando pela crista do muro. O gato correu elástico e cauteloso, estacou um segundo e despencou-se do outro lado, sobre o quintal vizinho. Inatingível às pedras e ao perigoso desafio de dois seres a se medirem, sumiu por baixo da parreira espaçada ao sol.
O tiro ao alvo sem alvo. A pedrada sem o gato. Como um soco no ar: a violência que não conclui, que se perde no vácuo. De cima do muro, o menino devassa o quintal vizinho. A obsedante presença de um gato ausente. Na imensa prisão do céu azul, flutuam distantes as manchas pretas dos urubus. O bailado das asas soltas ao sabor dos ventos das alturas.
O menino pisou com o calcanhar a procissão de formigas atarantadas. Só então percebeu que lhe escorria do joelho esfolado um filete de sangue. Saiu manquitolando pelo portão, ganhou o patiozinho do fundo da casa. A sola dos pés nas pedras lisas e quentes. À passagem do menino, uma galinha sacudiu no ar parado a sua algazarra histérica.
A casa sem aparente presença humana.
Agarrou-se à janela, escalou o primeiro muro, o segundo, e alcançou o telhado. Andava descalço sobre o limo escorregadio das telhas escuras, retendo o enfadonho peso do corpo como quem segura a respiração. O refúgio debaixo da caixa-d'água, a fresca acolhida da sombra. Na caixa, a água gorgolejante numa golfada de ar. Afastou o tijolo da coluna e enfiou a mão: bolas de gude, o canivete roubado, dois caramujos com as lesmas salgadas na véspera. O mistério. Pessoal, vedado aos outros. Uma pratinha azinhavrada, o ainda perfume da caixa de sabonete. A estampa de São José, lembrança da Primeira Comunhão.
Apoiado nos cotovelos, o menino apanhou uma joaninha que se encolheu, hermética. A joaninha indevassável, na palma da mão. E o súbito silêncio da caixa-d'água, farta, sua sede saciada.
Do outro lado da cidade, partiram solenes quatro badaladas no relógio da Matriz. O menino olhou a esfera indiferente do céu azul, sem nuvens. O mundo é redondo, Deus é redondo, todo segredo é redondo.
As casas escarrapachadas, dando-se as costas, os quintais se repetindo na modorra da mesma tarde sem data.
Até que localizou embaixo, enrodilhado à sombra, junto do tanque: um gato. Dormindo, a cara escondida entre as patas, a cauda invisível. Amarelo, manchado de branco de um lado da cabeça: era um gato. Na sua mira. Em cima do muro ou dormindo, rajado ou amarelo, todos os gatos, hoje ou amanhã, são o mesmo gato. O gato-eterno.
O menino apanhou o tijolo com que vedava a entrada do mistério. Lá embaixo — alvo fácil — o gato dormia inocente a sua sesta ociosa. Acertar pendularmente na cabeça mal adivinhada na pequena trouxa felina, arfante. Gato, gato, gato: lento bicho sonolento, a decifrar ou a acordar?
A matar. O tijolo partiu certeiro e desmanchou com estrondo a tranqüila rodilha do gato. As silenciosas patinhas enluvadas se descompassaram no susto, na surpresa do ataque gratuito, no estertor da morte. A morte inesperada. A elegância desfeita, o gato convulso contorcendo as patas, demolida a sua arquitetura. Os sete fôlegos vencidos pela brutal desarmonia da morte. A cabeça de súbito esmigalhada, suja de sangue e tijolo. As presas inúteis, à mostra na boca entreaberta. O gato fora do gato, somente o corpo do gato. A imobilidade sem a viva presença imóvel do sono. O gato sem o que nele é gato. A morte, que é ausência de gato no gato. Gato — coisa entre as coisas. Gato a esquecer, talvez a enterrar. A apodrecer.
O silêncio da tarde invariável. O intransponível muro entre o menino e tudo que não é o menino. A cidade, as casas, os quintais, a densa copa da mangueira de folhas avermelhadas. O inatingível céu azul.
Em cima do muro, indiferente aos cacos de vidro, um gato — outro gato, o sempre gato — transportava para a casa vizinha o tédio de um mundo impenetrável. O vento quente que desgrenhou o mormaço trouxe de longe, de outros quintais, o vitorioso canto de um galo.


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Talvez…


A esta hora branda d’amargura,
A esta hora triste em que o luar
Anda chorando, Ó minha desventura
Onde estás tu? Onde anda o teu olhar?
A noite é calma e triste… a murmurar
Anda o vento, de leve, na doçura
Ideal do aveludado ar
Onde estrelas palpitam… Noite escura
Dize-me onde ele está o meu amor,
Onde o vosso luar o vai beijar,
Onde as vossas estrelas co fulgor
Do seu brilho de fogo o vão cobrir!
Dize-me onde ele está!… Talvez a olhar
A mesma noite linda a refulgir…
Florbela Espanca - Trocando olhares - 29/07/1916

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O MAPA DA GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA

O mapa da graduação à distância
Algumas das melhores instituições de ensino superior que oferecem educação à distância e os cursos mais procurados pelos estudantes
REdação Época
reprodução/Revista Época
Centro Universitário Claretiano
Sediada na cidade de Batatais, a instituição é tradicional no interior de São Paulo. Destaca-se por oferecer cursos de formação de professores em áreas diversas, como educação artística e educação física. O próximo vestibular deverá acontecer em outubro e dezembro.
Filosofia
Desde quando: 2005
Duração: 6 semestres
Aulas presenciais: aos sábados, 1 vez por mês
Polos: 19 (São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rondônia e Distrito Federal)
Mensalidade: R$ 276

Geografia
Desde quando: 2008
Duração: 6 semestres
Aulas presenciais: aos sábados, 1 vez por mês
Polos: 19 (São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rondônia e Distrito Federal)
Mensalidade: R$ 276

Licenciatura em educação artística (arte)
Desde quando: 2008
Duração: 6 semestres
Aulas presenciais: aos sábados, 1 vez por mês
Polos: 19 (São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rondônia e Distrito Federal)
Mensalidade: R$ 276

Licenciatura em educação física
Desde quando: 2008
Duração: 6 semestres
Aulas presenciais: aos sábados, 1 vez por mês
Polos: 19 (em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rondônia e Distrito Federal)
Mensalidade: R$ 330


Consórcio Cederj
Consórcio formado por seis universidades públicas: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Oferece alguns dos cursos de graduação à distância mais antigos do país. Tem tradição na formação de professores. O próximo vestibular deverá acontecer em dezembro.
Licenciatura em química
Desde quando: 2003
Duração: 9 semestres
Aulas presenciais: no mínimo, 1 por semana
Polos: 5 (no Estado do Rio de Janeiro)
Mensalidade: gratuita

Licenciatura em física
Desde quando: 2003
Duração: 9 semestres
Aulas presenciais: no mínimo, 1 por semana
Polos: 9 (no Estado do Rio de Janeiro)
Mensalidade: gratuita

Licenciatura em turismo
Desde quando: 2003
Duração: 8 semestres
Aulas presenciais: no mínimo, 1 por semana
Polos: 4 (no Estado do Rio de Janeiro)
Mensalidade: gratuita


Faculdade Aiec
Escola tradicional de educação à distância especializada em apenas um curso de graduação: administração. O curso é totalmente on-line, os polos não têm sede física. Os encontros entre alunos e tutores, para a realização de provas e atividades, são marcados mensalmente, durante um final de semana. Na internet, a interatividade predomina: o forte são os trabalhos em grupo. Usa estudos de casos e simulação de planos de negócios como metodologia de aula. No Exame Nacional de Desempenho de Estudantes do MEC, o Enade, a Aiec ganhou a nota máxima em 2006. O próximo vestibular da instituição acontecerá em outubro de 2010.
Administração
Desde quando: 2005
Duração: 8 semestres
Aulas presenciais: 1 por mês
Polos: não tem. Os encontros acontecem em hotéis, faculdades e escolas
Mensalidade: R$ 551. A primeira mensalidade, equivalente à matrícula, custa R$ 627


Faculdade Interativa COC
Com quase 30 mil alunos na graduação e 3.200 na pós, o grupo COC, que é credenciado no MEC desde 2006, tem uma espécie de academia para treinar seus professores do ensino presencial para dar aulas para câmeras. Todos passam por uma imersão de uma semana (reforçada semestralmente) para treinar voz e postura. Os professores são os autores do material didático. Os calouros passam por dois meses de estudos básicos para nivelar o conhecimento de português e matemática das turmas. O próximo vestibular será em setembro de 2010.
Pedagogia
Desde quando: 2006
Duração: 8 semestres
Aulas presenciais: 1 por semana
Polos: 131
Mensalidade: R$ 212

Ciências contábeis
Desde quando: 2006
Duração: 8 semestres
Aulas presenciais: 1 por semana
Polos: 110
Mensalidade: R$ 212


Fundação Getulio Vargas
A instituição obteve a nota máxima na pesquisa realizada em 2009 pela Associação Brasileira de Estudantes de Ensino a Distância. Os estudos à distância começam antes do vestibular: a FGV On-line oferece um material de revisão do que será cobrado na prova (as inscrições para este ano já foram encerradas). Durante o curso, além das aulas virtuais, os alunos podem participar de grupos de estudos pela internet.
Tecnologia em processos gerenciais
Desde quando: 2008
Duração: 6 semestres
Aulas presenciais: não (apenas provas)
Polos: 5 (São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Brasília e Curitiba)
Mensalidade: R$ 2.700 por semestre


Grupo Uninter
A instituição tem tradição no ensino à distância. O estudante que teve a melhor nota no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2009 é aluno do curso de tecnologia em gestão da produção industrial. O diferencial da instituição é o número de polos para as aulas presenciais. São 425, distribuídos por todos os Estados. Cada um oferece todos os cursos. Os estudantes têm de assistir às aulas nos polos. O próximo vestibular acontecerá em setembro.
Tecnologia em gestão pública
Desde quando: 2004
Duração: 4 semestres
Aulas presenciais: 1 por semana
Polos: 425
Mensalidade: R$ 242

Tecnologia em marketing
Desde quando: 2004
Duração: 4 semestres
Aulas presenciais: 1 por semana
Polos: 425
Mensalidade: R$ 220

Tecnologia da gestão da produção industrial
Desde quando: 2006
Duração: 5 semestres
Aulas presenciais: 1 por semana
Polos: 425
Mensalidade: R$ 220


PUC-Minas
Tradicional escola de especialização em Direito à distância. A experiência com cursos remotos foi trazida para a graduação em 2006, com o curso de ciências contábeis (a primeira turma acaba de se formar). Em Minas Gerais, os polos foram montados preferencialmente em unidades da PUC, por isso os alunos têm acesso à mesma infraestrutura (bibliotecas e laboratórios, por exemplo) que os do presencial. Para quem mora mais longe dos polos, é possível pedir livros emprestados pelo site e recebê-los pelo correio.
Ciências contábeis
Desde quando: 2006
Duração: 8 semestres
Aulas presenciais: não (apenas provas)
Polos: 12 polos em Minas Gerais
Mensalidade: depende de quantas disciplinas o aluno cursa por semestre. A matrícula custa R$ 482


PUC-SP
O único curso oferecido integralmente à distância pela instituição é o de licenciatura em matemática. Foi o terceiro mais bem avaliado pelos estudantes que participaram no ano passado da pesquisa da Associação Brasileira de Estudantes de Ensino a Distância. O próximo vestibular ocorrerá em dezembro.
Licenciatura em matemática
Desde quando: 2009
Duração: 6 semestres
Aulas presenciais: não (apenas provas)
Polos: 1 (na cidade de São Paulo)
Mensalidade: R$ 375


Universidade Anhnaguera - Uniderp
Criado em 2005, o Centro de Educação a Distância da instituição fica em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, de onde as aulas são transmitidas ao vivo para os polos, distribuídos em 23 Estados, além do Distrito Federal. Oferece 15 cursos, entre eles o de enfermagem – o único ministrado à distância no mundo, de acordo com a instituição. As inscrições para o processo seletivo podem ser feitas nos polos até 5 de setembro.
Enfermagem
Desde quando: 2008
Duração: 10 semestres
Aulas presenciais: 2 por semana
Polos: 7 (em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Pará)
Mensalidade: a partir de R$ 400,50

Serviço social
Desde quando: 2007
Duração: 8 semestres
Aulas presenciais: 2 por semana
Polos: 250 (SP, MS, MT, MG, CE, RN, RS, DF, PR, PA, GO, RJ, SE, TO, MA, BA, PI, SC, PE, PB, AL, AM, ES)
Mensalidade: a partir de R$ 179

Tecnologia em gestão hospitalar
Desde quando: 2010
Duração: 6 semestres
Aulas presenciais: 2 por semana
Polos: 194 (CE, RN, RS, SP, MS, PR, PA, GO, RJ, SE, TO, MA, MT, MG, PI, BA, PE, SC, PB, AP, AM, DF, ES, AL)
Mensalidade: a partir de R$ 199

Tecnologia em negócios imobiliários
Desde quando: 2009
Duração: 4 semestres
Aulas presenciais: 2 por semana
Polos: 104 (AL, PA, SP, MS, MG, RN, RJ, GO, MT, BA, RS, MA, DF, MT, CE, PR, ES)
Mensalidade: a partir de R$ 179


Universidade Anhembi Morumbi
Os cursos são recomendados para quem precisa de flexibilidade total de horários. A instituição não exige que os alunos frequentem as aulas presenciais (a não ser para fazer as provas). Os professores, que respondem às dúvidas dos estudantes pela internet em até 48 horas nos dias úteis, são os mesmos dos cursos presenciais. As inscrições para o próximo processo seletivo estão abertas até o dia 10 de setembro.
Tecnologia em gestão de recursos humanos
Desde quando: 2010
Duração: 4 semestres
Aulas presenciais: não (apenas provas)
Polos: 1 (na cidade de São Paulo)
Mensalidade: R$ 290

Tecnologia em gestão financeira
Desde quando: 2008
Duração: 4 semestres
Aulas presenciais: não (apenas provas)
Polos: 1 (na cidade de São Paulo)
Mensalidade: R$ 290

Tecnologia em processos gerenciais
Desde quando: 2007
Duração: 4 semestres
Aulas presenciais: não (apenas provas)
Polos: 1 (na cidade de São Paulo)
Mensalidade: R$ 290


Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Uma das primeiras federais a oferecer graduação à distância. Começou em 1998, com pedagogia. Os tutores passam por um curso de seis meses em que aprendem a atender os alunos, lidar com os professores e usar os recursos tecnológicos oferecidos pelos cursos. A UFPR também mantém uma grade constante de palestras e oficinas de novas tecnologias usadas no ensino à distância para professores e funcionários em geral.
Administração
Desde quando: 2010
Duração: 8 semestres
Aulas presenciais: 1 por semana
Polos: 5, no Paraná
Mensalidade: gratuita

Pedagogia
Desde quando: 1998
Duração: 7 semestres
Aulas presenciais: 20% das atividades do curso são presenciais
Polos: 5, no Paraná
Mensalidade: gratuita


Universidade Estácio de Sá
Os cursos de graduação integralmente à distância começaram a ser oferecidos no ano passado. Já têm 20 mil alunos matriculados. As aulas são transmitidas via satélite, ao vivo, a partir de estúdios no Rio de Janeiro. Os alunos podem fazer perguntas ao vivo para os professores.
Licenciatura em língua portuguesa
Desde quando: 2010
Duração: 6 semestres
Aulas presenciais: 1 vez por semana
Polos: 52 (AL, AP, BA, CE, ES, GO, MS, MG, PA, PE, RJ, RN, SC, SP, SE)
Mensalidade: R$ 234

Análise e desenvolvimento de sistemas
Desde quando: 2010
Duração: 5 semestres
Aulas presenciais: 1 vez por semana
Polos: 52 (AL, AP, BA, CE, ES, GO, MS, MG, PA, PE, RJ, RN, SC, SP, SE)
Mensalidade: R$ 234


Universidade Estadual Paulista (Univesp)
A Unesp foi a primeira a oferecer graduação à distância pelo consórcio das estaduais paulistas, o Univesp. O curso de pedagogia tem 1.350 vagas e o vestibular do ano passado foi concorrido: 5,9 candidatos por vaga, número quatro vezes maior que a média nacional, de acordo com a Univesp. O cumprimento de tarefas on-line vale como presença, e os trabalhos concluídos ficam armazenados em uma área de portfólio para consultas posteriores do próprio aluno, do tutor e orientadores.
Pedagogia
Desde quando: 2009
Duração: 6 semestres
Aulas presenciais: 2 por semana
Polos: presença em 21 cidades de São Paulo
Mensalidade: gratuita


Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
Todos os cursos de graduação oferecidos pela UFSCar são em parceria com a Universidade Aberta do Brasil, o consórcio de universidades apoiado pelo governo que oferece cursos à distância voltados principalmente para a formação de professores. No início de cada curso, os alunos que acabaram de passar no vestibular passam um semestre aprendendo e treinando como usar o ambiente virtual de ensino. Além dos tutores nos polos, tutores virtuais respondem a dúvidas de cada aluno. O próximo vestibular será em novembro de 2010.
Pedagogia
Desde quando: 2007
Duração: 8 semestres
Aulas presenciais: varia de acordo com a disciplina
Polos: 10, no Estado de São Paulo
Mensalidade: gratuita

Educação musical
Desde quando: 2007
Duração: 9 semestres
Aulas presenciais: varia de acordo com a disciplina
Polos: 6 (São Paulo e Rio Grande do Sul)
Mensalidade: gratuita

Engenharia ambiental
Desde quando: 2007
Duração: 11 semestres
Aulas presenciais: varia de acordo com a disciplina
Polos: 9 (São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Paraná e Bahia )
Mensalidade: gratuita

Tecnologia sucroalcooleira
Desde quando: 2007
Duração: 7 semestres
Aulas presenciais: varia de acordo com a disciplina
Polos: 3 (no Estado de São Paulo)
Mensalidade: gratuita


Univesidade de São Paulo (Univesp)
A USP faz parte da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), convênio firmado entre as três universidades estaduais paulistas, o Centro Paula Souza e a Fundação Padre Anchieta, inaugurado em 2009. Neste ano, a USP criou o primeiro curso de graduação de ciências do país, com 360 vagas. A seleção dos alunos é feita pela Fuvest (inscrições para o vestibular já encerradas). As aulas começarão em outubro. A parceria com a Fundação Padre Anchieta garante um dos diferenciais do curso: programas educativos transmitidos pela Univesp TV. Foram investidos R$ 38,4 milhões.
Licenciatura em ciências
Desde quando: 2010
Duração: 8 semestres
Aulas presenciais: 1 por semana
Polos: 4 (São Paulo, São Carlos, Piracicaba, Ribeirão Preto)
Mensalidade: gratuita

EXTRAÍDO DA REVISTA ÉPOCA
Dicionário inFormal

O dicionário de português gratuito para internet, onde as palavras são definidas pelos usuários.
Uma iniciativa de documentar on-line a evolução do português.
Não deixe as palavras passarem em branco, participe definindo o seu português!


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