quarta-feira, 9 de julho de 2008

Poema

QUANDO AS PESSOAS E A SORTE ME OLHAM TORTO,
sÓ E SOZINHO, CHORO COMO UM PÁRIA,
E clamo em vão ao céu de ouvido morto,
E me maldigo a sina solitária.
Sentindo inveja de um alguém mais rico
Em amizades, esperança e rosto;
Deste a ambição; de outro, o talento, fico
Com menos gosto pelo que mais gosto.
Resvalo contra mim na minha estima,
Mas lembro de você...Então, agora,
Da terra cinza eu ergo o canto acima,
Tal como a ave que anuncia a aurora,
Abrindo pelos céus todas as arcas
- E desprezo o tesouro dos monarcas. Shakespeare ( trad. de Décio Pignatari)

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