domingo, 24 de janeiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Procura-se um amigo
Procura-se um amigo
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
Autor desconhecido
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Livros mais lidos em 2009
Livros mais lidos em 2009
1
A Cabana
William Young SEXTANTE
1
Comer, Rezar, Amar
Elizabeth Gilbert OBJETIVA
1
O Código da Inteligência
Augusto Cury THOMAS NELSON BRASIL
2
Eclipse
Stephenie Meyer INTRÍNSECA
2
Mentes Perigosas
Ana Beatriz Barbosa Silva FONTANAR
2
Vencendo o Passado
Zibia Gasparetto VIDA & CONSCIÊNCIA
3
Crepúsculo
Stephenie Meyer INTRÍNSECA
3
Marley & Eu
John Grogan PRESTÍGIO
3
Quem Me Roubou de Mim?
Fábio de Melo CANÇÃO NOVA
4
Lua Nova
Stephenie Meyer INTRÍNSECA
4
Uma Breve História do Mundo
Geoffrey Blainey FUNDAMENTO
4
O Monge e o Executivo
James Hunter SEXTANTE
5
Amanhecer
Stephenie Meyer INTRÍNSECA
5
1808
Laurentino Gomes PLANETA
5
Cartas entre Amigos
Fábio de Melo e Gabriel Chalita EDIOURO
6
O Vendedor de Sonhos
Augusto Cury ACADEMIA DE INTELIGÊNCIA
6
Uma Breve História do Século XX
Geoffrey Blainey FUNDAMENTO
6
A Arte da Guerra
Sun Tzu VÁRIAS EDITORAS
7
O Símbolo Perdido
Dan Brown SEXTANTE
7
Gomorra
Roberto Saviano BERTRAND BRASIL
7
A Cabeça de Steve Jobs
Leander Kahney AGIR
8
Leite Derramado
Chico Buarque COMPANHIA DAS LETRAS
8
O Clube do Filme
David Gilmour INTRÍNSECA
8
Nunca Desista de Seus Sonhos
Augusto Cury SEXTANTE
9
O Menino do Pijama Listrado
John Boyne COMPANHIA DAS LETRAS
9
1001 Filmes para Ver Antes de Morrer
Steven Jay Schneider SEXTANTE
9
Casais Inteligentes
Enriquecem Juntos
Gustavo Cerbasi GENTE
10
O Vendedor de Sonhos e a
Revolução dos Anônimos
Augusto Cury ACADEMIA DE INTELIGÊNCIA
10
Dewey
Vicki Myron e Bret Witter GLOBO
10
Por que os Homens Amam
as Mulheres Poderosas?
Sherry Argov SEXTANTE
11
A Menina que Roubava Livros
Markus Zusak INTRÍNSECA
11
O Andar do Bêbado
Leonard Mlodinow JORGE ZAHAR
11
O Segredo
Rhonda Byrne EDIOURO
12
O Caçador de Pipas
Khaled Hosseini NOVA FRONTEIRA
12
Honoráveis Bandidos
Palmério Dória GERAÇÃO
12
Os Segredos da Mente Milionária
T. Harv Eker SEXTANTE
13
A Cidade do Sol
Khaled Hosseini NOVA FRONTEIRA
13
Mentes Inquietas
Ana Beatriz Barbosa Silva FONTANAR
13
Gêmeas - Não Se Separa o que a Vida Juntou
Mônica de Castro VIDA & CONSCIÊNCIA
14
Anjos e Demônios
Dan Brown SEXTANTE
14
Fazendo as Malas
Danuza Leão COMPANHIA DAS LETRAS
14
Encontre Deus na Cabana
Randal Rauser PLANETA
15
O Pequeno Príncipe
Antoine de Saint-Exupéry AGIR
15
Resistência
Agnès Humbert NOVA FRONTEIRA
15
Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes
Stephen Covey BEST SELLER
16
Os Homens que Não Amavam as Mulheres
Stieg Larsson COMPANHIA DAS LETRAS
16
Chico Buarque - Histórias de Canções
Wagner Homem LEYA BRASIL
16
Eles Continuam entre Nós
Zibia Gasparetto VIDA & CONSCIÊNCIA
17
Diários do Vampiro 1 - O Despertar
L.J. Smith RECORD
17
Mais Você - 10 Anos
Ana Maria Braga GLOBO
17
O Poder do Agora
Eckhart Tolle SEXTANTE
18
Marcada
P.C. Cast e Kristin Cast NOVO SÉCULO
18
Jornal Nacional - Modo de Fazer
William Bonner GLOBO
18
Espíritos entre Nós
James van Praagh SEXTANTE
19
A Hospedeira
Stephenie Meyer INTRÍNSECA
19
Revolução na Cozinha
Jamie Oliver GLOBO
19
O Ciclo da Autossabotagem
Stanley Rosner e Patricia Hermes BEST SELLER
20
O Leitor
Bernhard Schlink RECORD
20
Guinness World Records 2010
Vários Autores EDIOURO
20
Confidencial
Costanza Pascolato JABOTICABA
[Photo]
Fontes: Balneário Camboriú: Livrarias Catarinense; Belém: Laselva; Belo Horizonte: Laselva, Leitura; Betim: Leitura; Blumenau: Livrarias Catarinense; Brasília: Cultura, Fnac, Laselva, Leitura, Nobel, Saraiva, Siciliano; Campinas: Cultura, Fnac, Laselva, Siciliano; Campo Grande: Leitura; Caxias do Sul: Siciliano; Curitiba: Fnac, Laselva, Livrarias Curitiba, Saraiva, Siciliano; Florianópolis: Laselva, Livrarias Catarinense, Siciliano; Fortaleza: Laselva, Siciliano; Foz do Iguaçu: Laselva; Goiânia: Leitura, Saraiva, Siciliano; Governador Valadares: Leitura; Ipatinga: Leitura; João Pessoa: Siciliano; Joinville: Livrarias Curitiba; Juiz de Fora: Leitura; Jundiaí: Siciliano; Londrina: Livrarias Porto; Maceió: Laselva; Mogi das Cruzes: Siciliano; Mossoró: Siciliano; Natal: Siciliano; Navegantes: Laselva; Niterói: Siciliano; Petrópolis: Nobel; Piracicaba: Nobel; Porto Alegre: Cultura, Fnac, Livrarias Porto, Saraiva, Siciliano; Recife: Cultura, Laselva, Saraiva; Ribeirão Preto: Paraler, Siciliano; Rio Claro: Siciliano; Rio de Janeiro: Argumento, Fnac, Laselva, Saraiva, Siciliano, Travessa; Salvador: Saraiva, Siciliano; Santa Bárbara d’Oeste: Nobel; Santo André: Siciliano; Santos: Siciliano; São José dos Campos: Siciliano; São Paulo: Cultura, Fnac, Laselva, Livrarias Curitiba, Livraria da Vila, Martins Fontes, Nobel, Saraiva, Siciliano; São Vicente: Siciliano; Sorocaba: Siciliano; Uberlândia: Siciliano; Vila Velha: Siciliano; Vitória: Laselva, Leitura, Siciliano; internet: Cultura, Fnac, Laselva, Leitura, Nobel, Saraiva, Siciliano, Submarino
Revista VEJA
A Cabana
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Fontes: Balneário Camboriú: Livrarias Catarinense; Belém: Laselva; Belo Horizonte: Laselva, Leitura; Betim: Leitura; Blumenau: Livrarias Catarinense; Brasília: Cultura, Fnac, Laselva, Leitura, Nobel, Saraiva, Siciliano; Campinas: Cultura, Fnac, Laselva, Siciliano; Campo Grande: Leitura; Caxias do Sul: Siciliano; Curitiba: Fnac, Laselva, Livrarias Curitiba, Saraiva, Siciliano; Florianópolis: Laselva, Livrarias Catarinense, Siciliano; Fortaleza: Laselva, Siciliano; Foz do Iguaçu: Laselva; Goiânia: Leitura, Saraiva, Siciliano; Governador Valadares: Leitura; Ipatinga: Leitura; João Pessoa: Siciliano; Joinville: Livrarias Curitiba; Juiz de Fora: Leitura; Jundiaí: Siciliano; Londrina: Livrarias Porto; Maceió: Laselva; Mogi das Cruzes: Siciliano; Mossoró: Siciliano; Natal: Siciliano; Navegantes: Laselva; Niterói: Siciliano; Petrópolis: Nobel; Piracicaba: Nobel; Porto Alegre: Cultura, Fnac, Livrarias Porto, Saraiva, Siciliano; Recife: Cultura, Laselva, Saraiva; Ribeirão Preto: Paraler, Siciliano; Rio Claro: Siciliano; Rio de Janeiro: Argumento, Fnac, Laselva, Saraiva, Siciliano, Travessa; Salvador: Saraiva, Siciliano; Santa Bárbara d’Oeste: Nobel; Santo André: Siciliano; Santos: Siciliano; São José dos Campos: Siciliano; São Paulo: Cultura, Fnac, Laselva, Livrarias Curitiba, Livraria da Vila, Martins Fontes, Nobel, Saraiva, Siciliano; São Vicente: Siciliano; Sorocaba: Siciliano; Uberlândia: Siciliano; Vila Velha: Siciliano; Vitória: Laselva, Leitura, Siciliano; internet: Cultura, Fnac, Laselva, Leitura, Nobel, Saraiva, Siciliano, Submarino
Revista VEJA
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Fernando Pessoa- 31 lições
Sobre a obra
O livro “Dias melhores pra sempre!”, da editora Ateliê, elaborado pelo Canal do Livro, reúne 31 lições do grande poeta Fernando Pessoa para cada dia do mês.O principal diferencial da obra é ressaltar trechos importantes do escritor de uma forma simples e com uma linguagem jovem.
As frases selecionadas mostram como lidar com sentimentos como o amor, a perda, a solidão, a amizade e a desilusão ao longo da vida e das experiências vividas no dia-a-dia.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Leminski e a linguagem
Paulo Leminski nasceu em Curitiba em 24 de agosto de 1944. Entre outras coisas foi poeta, tradutor, contista, copydesk, redator, publicitário e biógrafo (escreveu as biografias de Matsuo Bashô, de Cruz e Souza e de Jesus Cristo).
Morreu em 4 de junho de 1989 devido a uma cirrose hepática.
Morreu em 4 de junho de 1989 devido a uma cirrose hepática.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
domingo, 3 de janeiro de 2010
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
As quatro estações
Antonio Vivaldi
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Antonio Vivaldi | |
---|---|
![]() Gravura de François Morellon de la Cave | |
Informação geral | |
Nome completo | Antonio Lucio Vivald |
Apelido | Vivaldi |
Data de nascimento | 4 de março de 1678 |
Origem | Veneza, Itália |
País | ![]() |
Data de morte | 28 de julho de 1741 (63 anos) |
Instrumentos | violino |
Período em atividade | 1705 - 1741 |
Escute a mais famosa de suas composições: As quatro estações
domingo, 27 de dezembro de 2009
Indicação de livro infantil
Sobre a obra
O livro, de 332 páginas, tem de tudo. Tem bicho engraçado, formas, cores, a preguiça da gente, o lugar das coisas no mundo, batata frita e até nariz. Tem desenhos pra encantar e rimas que brincam na boca da gente. Tem o carinho da poesia de Lalau e a beleza das cores mais bonitas de Laurabeatriz. E, acima de tudo, tem a graça de descobrir um mundo novo, em que a fantasia está na moda. É pra usar todo dia. Indicação a partir de 6 anos.quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Indicação: homenagem ao Monthiel
No ano passado um blogueiro amigo indicou a leitura dos livros abaixo. Infelizmente, ele partiu, achei o email e faço uma homenagem a ele repetindo sua indicação. Do Monthiel.
1 - 1808 (Laurentino Gomes)
2 - O mundo assombrado pelos demônios
(Carl Sagan)
3 - Deus, um delírio ( Richard Dawkins );
4 - Ensaio sobre a cegueira (Jose Saramago);
5 - O Castelo de vidro (Jeannette Walls);
6 - A sombra do vento (Carlos Ruiz Zafon);
7 - A cabana (William P. Young);
8 - O vendedor de sonhos (Augusto Cury);
9 - Uma breve história do mundo (Geoffrey Blainey);
10 - As memórias do livro (Geraldine Brooks
1 - 1808 (Laurentino Gomes)
2 - O mundo assombrado pelos demônios
3 - Deus, um delírio ( Richard Dawkins );
4 - Ensaio sobre a cegueira (Jose Saramago);
5 - O Castelo de vidro (Jeannette Walls);
6 - A sombra do vento (Carlos Ruiz Zafon);
7 - A cabana (William P. Young);
8 - O vendedor de sonhos (Augusto Cury);
9 - Uma breve história do mundo (Geoffrey Blainey);
10 - As memórias do livro (Geraldine Brooks
domingo, 20 de dezembro de 2009
A MENINA DOS FÓSFOROS
Fazia um frio terrível. Nevava, e a noite aproximava-se rapidamente. Era o último dia de Dezembro, véspera de Ano Novo.
Apesar do frio intenso e da escuridão, andava pelas ruas uma menina descalça e com a cabeça descoberta.
Ao sair de casa ainda trazia umas chinelas, mas que não lhe serviram de muito. Eram enormes, tão grandes que decerto pertenciam à mãe e a pobre menina tinha-as perdido ao atravessar a rua correndo, para fugir de duas carruagens que rolavam velozmente. Estava agora descalça e tinha os pés roxos de frio. Dentro de um velho avental tinha muitos fósforos e segurava um punhado deles.
Ninguém lhe comprara fósforos durante o dia e nem sequer lhe tinham dado uma esmola. Morta de frio e de fome, arrastava-se pelas ruas. A pobre criança era a imagem da miséria. Caíam-lhe flocos de neve sobre os cabelos louros muito compridos.
As janelas das casas estavam todas iluminadas. Pelas ruas, espalhava-se o cheiro reconfortante de gansos assados, pois era véspera de Ano Novo.
A menina acocorou-se no ângulo formado pelos muros de duas casas. Encolhera as pernas e sentara-se em cima delas, mas continuava a ter frio. Não ousava voltar para casa porque não vendera nem um fósforo e não tinha sequer uma moeda para entregar ao pai. Temia que este lhe desse uma sova. Além disso, em casa fazia quase tanto frio como na rua, porque tinham apenas o telhado para os cobrir. Apesar de terem tapado com palha e trapos todas as frestas, o vento gelado penetrava incessantemente.
Pôs-se a acender todos os fósforos que restavam na caixa, para conservar junto de si a imagem da avozinha. Os fósforos davam uma chama tão clara que parecia dia. Nunca a avó fora tão bela e tão grande como naquela noite.
A bondosa senhora pegou na criança entre os braços e ambas se elevaram no espaço, envolvidas por uma luz extraordinária. Subiram alto, muito alto, até onde deixa de existir o frio, a fome e o medo.
E, quando chegou a madrugada, encontraram a criança estendida no chão, com as faces rosadas e um sorriso nos lábios. Estava morta. Tinha morrido de frio, na última noite daquele ano.
O Sol do dia do Ano Novo ergueu-se sobre o corpo frágil e abandonado na neve. O avental da criança continha ainda alguns fósforos, mas perto do corpo encontrava-se um pacote de caixas vazias. No entanto, ninguém podia supor as esplêndidas coisas que a menina tinha visto, nem sequer a emoção que sentira ao ser levada pela bondosa avozinha, no dia em que o novo ano principiava.
ANDERSEN
MAIKEN
ILUSTRAÇÕES PARA OUTRAS HISTÓRIAS DE ANDERSEN
HOWARD PAY
P. J. LYNCH
Apesar do frio intenso e da escuridão, andava pelas ruas uma menina descalça e com a cabeça descoberta.
Ao sair de casa ainda trazia umas chinelas, mas que não lhe serviram de muito. Eram enormes, tão grandes que decerto pertenciam à mãe e a pobre menina tinha-as perdido ao atravessar a rua correndo, para fugir de duas carruagens que rolavam velozmente. Estava agora descalça e tinha os pés roxos de frio. Dentro de um velho avental tinha muitos fósforos e segurava um punhado deles.
Ninguém lhe comprara fósforos durante o dia e nem sequer lhe tinham dado uma esmola. Morta de frio e de fome, arrastava-se pelas ruas. A pobre criança era a imagem da miséria. Caíam-lhe flocos de neve sobre os cabelos louros muito compridos.
As janelas das casas estavam todas iluminadas. Pelas ruas, espalhava-se o cheiro reconfortante de gansos assados, pois era véspera de Ano Novo.
A menina acocorou-se no ângulo formado pelos muros de duas casas. Encolhera as pernas e sentara-se em cima delas, mas continuava a ter frio. Não ousava voltar para casa porque não vendera nem um fósforo e não tinha sequer uma moeda para entregar ao pai. Temia que este lhe desse uma sova. Além disso, em casa fazia quase tanto frio como na rua, porque tinham apenas o telhado para os cobrir. Apesar de terem tapado com palha e trapos todas as frestas, o vento gelado penetrava incessantemente.
Pôs-se a acender todos os fósforos que restavam na caixa, para conservar junto de si a imagem da avozinha. Os fósforos davam uma chama tão clara que parecia dia. Nunca a avó fora tão bela e tão grande como naquela noite.
A bondosa senhora pegou na criança entre os braços e ambas se elevaram no espaço, envolvidas por uma luz extraordinária. Subiram alto, muito alto, até onde deixa de existir o frio, a fome e o medo.
E, quando chegou a madrugada, encontraram a criança estendida no chão, com as faces rosadas e um sorriso nos lábios. Estava morta. Tinha morrido de frio, na última noite daquele ano.
O Sol do dia do Ano Novo ergueu-se sobre o corpo frágil e abandonado na neve. O avental da criança continha ainda alguns fósforos, mas perto do corpo encontrava-se um pacote de caixas vazias. No entanto, ninguém podia supor as esplêndidas coisas que a menina tinha visto, nem sequer a emoção que sentira ao ser levada pela bondosa avozinha, no dia em que o novo ano principiava.
ANDERSEN
MAIKEN
ILUSTRAÇÕES PARA OUTRAS HISTÓRIAS DE ANDERSEN
HOWARD PAY
P. J. LYNCH
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Dois Poemas de Florbela Espanca
MISTÉRIO D'AMOR
Um mistério que trago dentro em mim
Ajuda-me, minh'alma a descobrir...
É um mistério de sonho e de luar
Que ora me faz chorar, ora sorrir!
Viemos tanto tempo tão amigos!
E sem que o teu olhar puro toldasse
A pureza do meu. E sem que um beijo
As nossas bocas rubras desfolhasse!
Mas um dia, uma tarde... houve um fulgor,
Um olhar que brilhou... e mansamente...
Ai, dize ó meu encanto, meu amor:
Porque foi que somente nessa tarde
Nos olhamos assim tão docemente
Num grande olhar d'amor e de saudade?!
ESCREVE-ME...
Escreve-me! Ainda que seja só
Uma palavra, uma palavra apenas,
Suave como o teu nome e casta
Como um perfume casto d'açucenas!
Escreve-me! Há tanto, há tanto tempo
Que te não vejo, amor! Meu coração
Morreu já, e no mundo aos pobres mortos
Ninguém nega uma frase d'oração!
"Amo-te!" Cinco letras pequeninas,
Folhas leves e tenras de boninas,
Um poema d'amor e felicidade!
Não queres mandar-me esta palavra apenas?
Olha, manda então... brandas... serenas...
Cinco pétalas roxas de saudade...
Florbela Espanca
Um mistério que trago dentro em mim
Ajuda-me, minh'alma a descobrir...
É um mistério de sonho e de luar
Que ora me faz chorar, ora sorrir!
Viemos tanto tempo tão amigos!
E sem que o teu olhar puro toldasse
A pureza do meu. E sem que um beijo
As nossas bocas rubras desfolhasse!
Mas um dia, uma tarde... houve um fulgor,
Um olhar que brilhou... e mansamente...
Ai, dize ó meu encanto, meu amor:
Porque foi que somente nessa tarde
Nos olhamos assim tão docemente
Num grande olhar d'amor e de saudade?!
ESCREVE-ME...
Escreve-me! Ainda que seja só
Uma palavra, uma palavra apenas,
Suave como o teu nome e casta
Como um perfume casto d'açucenas!
Escreve-me! Há tanto, há tanto tempo
Que te não vejo, amor! Meu coração
Morreu já, e no mundo aos pobres mortos
Ninguém nega uma frase d'oração!
"Amo-te!" Cinco letras pequeninas,
Folhas leves e tenras de boninas,
Um poema d'amor e felicidade!
Não queres mandar-me esta palavra apenas?
Olha, manda então... brandas... serenas...
Cinco pétalas roxas de saudade...
Florbela Espanca
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
A leitura

Estudos sobre o processo cognitivo da leitura mostram que o leitor, para entender o significado do texto que lê, precisa elaborar uma interpretação global deste durante sua leitura.Tal processo, de acordo com o modelo teórico de Kintch e Van Dijk, assinalado em trabalho de Colomer e Camps (2002), é chamado de macroestrutura mental do texto, isto é, a semântica abstrata do conteúdo deste ou o resumo mental das informações feitas pelo leitor. Para efetuar este processo, o leitor aplica às proposições do texto macrorregras, entendidas aqui como uma série de estratégias de síntese (supressão, generalização e construção da informação do texto) que inicia quando o leitor , a partir das primeiras informações, compara estas com as que já possui e, se lhe parecem sem importância, são descartadas ( macrorregra de omissão). Porém, se o leitor encontra uma enunciação que agrega várias informações, procede a uma macrorregra de generalização e, mesmo, se houver necessidade, constrói ele mesmo uma proposição-resumo ou macrorregra de construção.
Esta atividade de resumo é processada de tal forma que o leitor só toma ciência dela em caso de proposições não adequadas à representação mental construída por ele até aquele momento, necessitando assim reorientar o significado ou descartar a nova informação. No caso da reorientação ser impossível, o leitor admitirá que incorreu em algum erro e voltará atrás em busca do significado pertinente.
No caso do leitor não conseguir encontrar as informações parciais que não combinam entre si, ficará sem opção para buscar a compreensão do texto, podendo, mesmo, interpretar como válido algo que não se ajuste à mensagem geral, sem perceber a contradição criada. Em resumo, é necessária a existência de um mecanismo avaliativo da nova informação do texto, relacionada com conhecimentos de mundo do leitor, seus propósitos e objetivos ao iniciar a leitura do texto.
A atividade metacognitiva de auto-avaliação do leitor, acima descrita, deve ser constante no processo de construção de sentido para que seja possível a reconstrução do significado. Muitos são os aspectos presentes na compreensão leitora: a intenção da leitura e os conhecimentos trazidos pelo leitor. Em relação à intenção, a leitura de um adulto pode ter finalidades diversas como busca de informação, distração, vontade de ter mais conhecimentos etc. Esta intenção é que determinará a forma de abordagem do escrito bem como o nível de compreensão que o leitor julgará adequado para sua intenção. Assim, Foucambert (1976), citado por Colomer e Camps (2002), destaca algumas maneiras de abordagem do texto de acordo com o objetivo do leitor: leitura silenciosa integral (um romance ou ensaio); leitura seletiva para extração de uma idéia central; leitura exploratória para uma informação determinada; leitura lenta para desfrutar de aspectos formais do texto e leitura informativa para uma busca rápida de uma informação pontual.
Em relação aos conhecimentos trazidos pelo leitor é de grande importância que estes sejam amplos e de tipo variado para que a leitura realize-se com êxito. São também de dois tipos: conhecimentos sobre o escrito e sobre o mundo de acordo com Colomer e Camps (2002).

Os conhecimentos necessários sobre o escrito são de níveis diversos:
a) Paralingüísticos: os leitores, geralmente, possuem grande conhecimento destes aspectos como, por exemplo, os elementos tipográficos,os formais como separação de frases, sentenças ou capítulos e convenções do tipo do índice, prólogo, entre outros;
b) Relações grafofônicas: trata-se do conhecimento das letras e de sua relação com as diferentes unidades fônicas, processo denominado consciência fonológica, reconhecido como indispensável para a aquisição do código escrito;
c) Morfológicos, sintáticos e semânticos: percepção de relações de significado entre palavras do texto para decidir o sentido de uma palavra polissêmica, ou de outra forma, conhecer e identificar relações sintáticas entre as unidades lingüísticas. Este último parece ser o processo mais usado por leitores fluentes, captando o escrito a partir da organização das unidades sintáticas;
d) Conhecimentos textuais: a capacidade de reconhecer as estruturas textuais mais usadas em um momento histórico em uma sociedade facilita a compreensão das idéias fundamentais de cada tipo de texto.
Os conhecimentos sobre o mundo são cruciais para a compreensão, já que esta é resultado de um processo pelo qual as pessoas relacionam suas leituras a grupos de ações por elas vivenciadas e armazenadas anteriormente e que serão entendidas de acordo com essa memória.
Este tipo de processo pode levar a duas situações distintas, freqüentemente observadas nas escolas, se o leitor acrescenta ao texto muitos conhecimentos pode ficar desinteressado, pois tudo se torna muito previsível para ele. Por outro lado, para alguns leitores, muitos textos são impossíveis de ser lidos por falta de conhecimento anterior daqueles.
As pesquisas sobre os aspectos cognitivos da leitura não mostram de que forma o leitor passa de um nível a outro, porém, sabe-se que o ensino de um desses níveis não necessariamente levará aos outros.
No contexto atual, o professor deixa de ser somente transmissor de conhecimento, transforma-se em facilitador da aprendizagem dos alunos e responsável pela mediação deste processo, ou ainda, de acordo com Nickel (2003), procurando ajudar seus alunos, observando parâmetros básicos e conteúdos programados, entre outros, que estejam circunscritos às possibilidades concretas destes.
O professor torna-se, então, responsável pela elaboração de uma leitura contextualizada da realidade que, permeada pelos conhecimentos e vivências apresentados pelos alunos, propiciará uma conscientização da importância do papel de cada um na sociedade. Nesse ponto, torna-se importante um estudo sobre a formação do professor como leitor em nossos dias, sobre a memória que se tem da escola, sobre as reflexões de professores e alunos no espaço contraditório desta escola.
Nesse sentido, é essencial situar a memória e o lugar que esta ocupa na escola para que aflorem as lembranças e as formas de sua constituição através dos tempos, revelando sua identidade. Os lugares de memória, isto é, bibliotecas, dicionários, comemorações, monumentos, testemunhos de outro tempo são a base para que as pessoas se reconheçam e sintam que fazem parte de um grupo. No mundo atual, o passado é sempre descartado e uma maneira de se contrapor a este fato é recuperar sempre traços e vestígios para fortalecer a memória coletiva. Um importante aspecto nesse processo é a história oral que faz com que aflorem as memórias subterrâneas subjugadas pela ordem social e sua ideologia. Na escola, são os professores e alunos, juntamente com outros funcionários que constroem a identidade deste espaço social o qual está enraizado no contexto destes sujeitos sociais, além da história nela construída que passou a constituir um lugar de memória.
Esta nova dimensão da função do professor amplia-se consideravelmente e significa romper hábitos e acomodações, em relação à busca de algo novo e desconhecido, o que constitui um grande desafio.
O profissional docente, portanto, será submetido a novas exigências, novos desafios, que lhe permitam dar conta desta dimensão ampliada de sua função, apreendendo outros indicativos necessários à prática docente como entender o ensino como mediação, de acordo com uma prática interdisciplinar, conhecendo e utilizando estratégias do ensinar a pensar, auxiliando os alunos na busca de uma perspectiva crítica do conteúdo, desenvolvendo capacidades comunicacionais nos alunos e respeitar suas diferenças de acordo com sua diversidade cultural. Por fim, o professor deve estar em permanente formação e incluir uma perspectiva afetiva e ética em sua atuação.
Percebe-se, porém, uma contradição entre a necessidade de mudanças que são significativas e a inviabilidade destas ocasionada pela defasagem na formação docente, já que estas demandam tempo e investimento de recursos por parte das instituições de ensino e de políticas educacionais de formação continuada que abarquem as reais necessidades dos docentes.
Ampliando esta visão, Marcelo (1999) define o conceito de formação de professores como uma área que estuda formas pelas quais os professores adquirem conhecimentos e competências que podem possibilitar sua intervenção profissional no desenvolvimento do currículo e da escola, visando a melhoria da educação recebida pelos alunos.
Alguns princípios podem ser relacionados sobre a formação do professor como uma concepção de continuidade que seja capaz de integrá-lo com processos de mudança, inovação e desenvolvimento curricular, bem como com o desenvolvimento organizacional da escola e possibilite o questionamento constante de suas crenças e práticas institucionais.
SANCHOTENE(2006)
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Coração
Coração
Posted: 24 Nov 2009 08:24 AM PST
Tive que agirE a cor da alma agitada e imperfeita
Tornou-se serena e calma
Nesta vida tão efêmera
Tive que agir, sim
Serenar meu plexo agitado
Meus pensamentos transviados
A alma que implorava por cor e ação
Equalizei o rádio que insistia em captar rock and roll
Respirei, bem fundo, e com sorriso largo
Pude ver o lago que refletia a luz solar
Voltei a estar
Tive que agir, sim
Com toda as minhas cores em ações
Xandy Britto, renovado.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Texto do vídeo/ Florbela Espanca
Minh'alma ardente é uma fogueira acesa,
É um brasido enorme a crepitar!
Ânsia de procurar sem encontrar
A chama onde queimar uma incerteza!
Tudo é vago e incompleto! E o que mais pesa
É nada ser perfeito. É deslumbrar
A noite tormentosa até cegar,
E tudo ser em vão! Deus, que tristeza!...
Aos meus irmãos na dor já disse tudo
E não me compreenderam!... Vão e mudo
Foi tudo o que entendi e o que pressinto...
Mas se eu pudesse a mágoa que em mim chora
Contar, não a chorava como agora,
Irmãos, não a sentia como a sinto!...
É um brasido enorme a crepitar!
Ânsia de procurar sem encontrar
A chama onde queimar uma incerteza!
Tudo é vago e incompleto! E o que mais pesa
É nada ser perfeito. É deslumbrar
A noite tormentosa até cegar,
E tudo ser em vão! Deus, que tristeza!...
Aos meus irmãos na dor já disse tudo
E não me compreenderam!... Vão e mudo
Foi tudo o que entendi e o que pressinto...
Mas se eu pudesse a mágoa que em mim chora
Contar, não a chorava como agora,
Irmãos, não a sentia como a sinto!...
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Poema/Fernando Pessoa
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
Fernando Pessoa
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
Fernando Pessoa
domingo, 29 de novembro de 2009
Para refletir/Abate humanitário
Abate Humanitário
Sérgio Greif - Pensata Animal nº 29 - Novembro de 2009
http://www.pensataanimal.net/
O que nos querem dizer quando falam em abate humanitário?
De acordo com certa definição, abate humanitário é o conjunto de procedimentos que garantem o bem-estar dos animais que serão abatidos, desde o embarque na propriedade rural até a operação de sangria no matadouro-frigorífico.
Humanitário... bem-estar... palavras muito fortes e que não refletem o que realmente querem dizer. Termos como “humanitário” e “bem-estar” deveriam ser aplicados apenas nos casos em que buscamos o bem do indivíduo, e não para as situações em que procuramos matá-lo de alguma forma.
Quando enviamos ajuda humanitária à África não estamos enviando recursos para que os africanos possam se matar de uma forma mais rápida e menos dolorosa. Não estamos pensando: “Bem, aquele continente vive na miséria, cheio de fome, doenças e guerras, vamos resolver isso matando-os”. Ajuda humanitária significa alimentos, água, remédios, cobertores... intervenções realmente em benefício daqueles indivíduos.
Quando falamos em bem-estar social, bem-estar do idoso, bem-estar da criança, não estamos pensando em outra coisa senão proporcionar o bem a essas pessoas. Jamais pensamos em métodos de matá-los com menos sofrimento, porque isso seria o contrário de bem-estar, seria o contrário do que consideramos humanitário.
Por isso, quando escutamos alguém falar em “abate humanitário”, isso soa como um contra senso. A primeira palavra representa algo que vai contra os interesses do indivíduo e a segunda encerra um significado que atende aos seus interesses. Igualmente, a idéia de “bem-estar de animais de produção” é um contra senso, pois a preocupação com o bem-estar implica em preocupar-se com a vida, e não visar sua morte ou exploração de alguma forma.
Essas duas idéias - abate e humanitário - só se harmonizam quando a morte do animal atende aos seus próprios interesses, como no caso em que o animal padece de uma enfermidade grave e incurável e a continuidade de sua vida representa um sofrimento. Nesses casos, a eutanásia, dar fim a uma vida seguindo uma técnica menos dolorosa, pode ser classificada como humanitária, e uma preocupação com o bem-estar.
As organizações e campanhas que pregam pelo abate humanitário alegam que esse é um modo de evitar o sofrimento desnecessário dos animais que precisam ser abatidos. Mas o que é o “sofrimento necessário” e o que diz que animais “precisam ser abatidos”?
O abate de animais para consumo não é, de forma alguma, uma necessidade. As pessoas podem até comer carne porque querem, porque gostam ou porque sentem ser necessário, mas ninguém pode alegar que isso seja uma necessidade orgânica do ser humano.
Porém, se comer carne é hoje uma opção, não comê-la também o é. Se uma pessoa sinceramente sente que animais não devem sofrer para servir de alimento para os seres humanos, seria mais lógico que essa pessoa adotasse o vegetarianismo, ao invés de ficar inventando subterfúgios para continuar comendo animais sob a alegação de que esses não sofreram.
A insensibilização que antecede o abate não assegura que o processo todo seja livre de crueldades, especialmente porque o sofrimento não pode ser quantificado com base em contusões e mugidos de dor. Qualquer que seja o método, os animais perdem a vida e isso por si só já é cruel.
Caso todo o problema inerente ao abate de uma criatura sensível se resumisse à dor perceptível, matar um ser humano por essa mesma técnica não deveria ser considerado um crime. Caso o conceito de abate humanitário fizesse sentido, atordoar um ser humano com uma marretada na cabeça antes de sangrá-lo e desmembrá-lo não seria um crime, menos ainda matá-lo com um tiro certeiro na cabeça.
Está claro que a idéia de abate humanitário não cabe, e nem atende aos interesses dos animais. Mas se não atende aos interesses dos animais, ao interesse de quem ele atende?
A questão é bastante complexa, porque envolve ideologias, forças do mercado, psicologia do consumidor e política, entre outros assuntos. O conceito de abate humanitário atende aos interesses de diferentes grupos (pecuaristas, grupos auto-intitulados “protetores de animais”, políticos, etc.) não necessariamente integrados entre si.
Pecuaristas tem interesse no chamado abate humanitário porque ele não implica em gastos para o produtor, mas investimentos que se revertem em lucros. A carne de animais abatidos “humanitariamente” tem um valor agregado. O consumidor paga um preço diferenciado por acreditar que está consumindo um produto diferenciado. Possuir um selo de “humanidade” em sua carne significa acesso a mercados mais exigentes, como o europeu. Além disso, verificou-se cientificamente que o manejo menos truculento dos animais reflete positivamente na qualidade do produto final, portanto, mudanças nesse manejo atendem aos interesses do pecuarista pois melhoram a produção e agregam ao produto.
Os chamados protetores de animais tem interesses no abate humanitário, mas não porque este é condizente com o interesse dos animais. Em verdade esses “protetores“ não se preocupam com animais, talvez sim com cães e gatos, mas não com animais ditos “de produção”. Esses “protetores de animais” não os protegem, eles os criam, depois os matam e depois os comem. Eles podem não criá-los nem matá-los, mas certamente os comem e mesmo quando não o fazem por algum motivo, não se opõe a que outros o façam.
“Protetores de animais” lucram com o conceito de abate humanitário, pois isso lhes rende a possibilidade de fazerem parte do mercado. Há entidades de “proteção” animal que se especializaram em matar animais. Sob a pretensão de estarem ajudando aos animais, elas mantém fazendas-modelo onde pecuaristas podem aprender de que forma melhorar sua produção de carne, leite e ovos e de que forma matar animais de uma maneira mais aceitável pelo ponto de vista do consumidor comum. Podem também lucrar servindo como consultores em frigoríficos.
Simultaneamente, essas entidades fazem propaganda no sentido de convencer o consumidor de que todo o problema relacionado ao consumo de carne encontra-se na procedência da carne, na forma como os animais são mortos, e não no fato de que eles são mortos em si. A fórmula é muito bem sucedida, pois essas entidades acabam gozando de bom prestígio entre pecuaristas e consumidores comuns, não se opondo a quase ninguém. Políticos vêem na aliança com essas entidades a certeza de reeleição, e por isso elas contam também com seu apoio.
Exercendo seu poder para educar as pessoas ao “consumo responsável” de carne, essas entidades não pedem que as pessoas façam nada diferente do que já faziam. Elas não propõe uma mudança de fato em favor dos animais, pois os padrões de consumo da população mantêm-se os mesmos e os animais continuam a ser explorados. A diferença está no fato de que essas campanhas colocam a entidade em evidência. A entidade se promove, deixando a impressão de que ela faz algo de realmente importante em nome de uma boa causa. Dessa forma as pessoas realizam doações e manifestam seu apoio, ainda que sem saberem ao certo o que estão apoiando.
Com a carne abatida de forma “humanitária”, o consumidor se sente mais a vontade para continuar consumindo carne, pois o incômodo gerado pela idéia de que é errado matar animais para comer é encobrida pela idéia de que, naqueles casos, os animais não sofreram para morrer. E o pecuarista lucra mais porque pode cobrar um preço maior por seus produtos, bem como colocar seus produtos em mercados mais exigentes.
De toda forma, os interesses desses grupos não coincide com os interesses dos animais, e por esse motivo não faz sentido que esses grupos utilizem nomenclaturas tais como como 'bem-estar' e 'humanitário', que podem vir a dar essa impressão.
Entidades que promovem o abate humanitário não protegem animais, mas sim promovem sua exploração. Elas estão alinhadas com os setores produtivos, que exploram os animais e não com os animais. Se elas protegessem animais trabalhariam pelo melhor de seus interesses. Seriam eles mesmos vegetarianos e não consumidores de carne. No entanto, adotando sua postura e sua retórica, não desagradam a praticamente ninguém, e dessa maneira enriquecem e ganham influência.
Entidades que realmente promovem o bem dos animais se esforçam em ensinar às pessoas que animais jamais devem ser usados para atender às nossas vontades. Elas devem se posicionar de forma clara a mostrar que comer animais não é uma opção ética, e que não importa que métodos utilizemos de criação e abate, isso não mudará a realidade de que animais não são produtos e que o problema de sua exploração não se limita à forma como o fazemos.
Ainda que uma campanha pelo vegetarianismo provavelmente conte com menos popularidade e menor adesão da população, até porque isso demanda uma mudança verdadeira na vida das pessoas, certamente uma campanha nesse sentido atende ao interesse real dos animais.
Ainda que reconhecendo que abater animais com menos crueldade é menos ruim do que abatê-los com mais crueldade, repudiamos que o abate que envolve menor crueldade seja objeto de incentivo. Eles não deveriam ser incentivados, premiados, promovidos ou elogiados, porque um pouco menos cruel não é sinônimo de sem crueldade, e só porque é um pouco mais controlado não quer dizer que é certo ou correto.
* * * * * * * *http://drauziomilagres.blogspot.com POST ORIGINAL
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Livros mais vendidos
Os 5 mais vendidos - Ficção:
1) A Cabana - William Yaoung
2) Amanhecer- Stephaenie Meyer
3) Lua Nova -Stephaenie Meyer
4) Eclípse- Stephaenie Meyer
1) Honoráveis Bandidos- Palmério Dória
2) Mentes Perigosas-Ana Beatriz Barbosa Silva
3) Comer,Rezar e Amar-Elizabeth Gilbert
4) Nunca Antes na História Deste País - Marcelo Tas
5) O Andar do Bêbado - Leonard Miodnow
(Fonte: Revista Veja)
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Filmes que todos devem ver um dia
completa, clique aqui. 12 Homens e uma Sentença (12 Angry Men - 1957)
Diretor: Sidney Lumet
Elenco: Henry Fonda, Lee J. Cobb, E. G. Marshall
8 ½ (8 ½ - 1963)
Diretor: Federico Fellini
Elenco: Marcello Mastroianni, Anouk Aimee
Apocalypse Now (Apocalypse Now - 1979)
Diretor: Francis Ford Coppola
Elenco: Marlon Brando, Martin Sheen, Robert Duvall
RolloverWhy You Should See It
A Mavalda (All About Eve - 1950)
Diretor: Joseph L. Mankiewicz
Elenco: Bette Davis, Anne Baxter, George Sanders
Ladrões de Bicicleta (Ladri Di Biciclette - 1948)
Diretor: Vittorio De Sica
Elenco: Lamberto Maggiorani, Enzo Staiola
Blade Runner - O Caçador de Andróides (Blade Runner - 1982)
Diretor: Ridley Scott
Elenco: Harrison Ford, Rutger Hauer, Sean Young
Casablanca (Casablanca - 1942)
Diretor: Michael Curtiz
Elenco: Humphrey Bogart, Ingrid Bergman, Paul Henreid
Cidadão Kane (Citizen Kane - 1941)
Diretor: Orson Welles
Elenco: Orson Welles, Joseph Cotten, Dorothy Comingore
Faça a Coisa Certa (Do the Right Thing - 1989)
Diretor: Spike Lee
Elenco: Danny Aiello, Ossie Davis, Ruby Dee
E.T - O Extraterrestre (E.T. the Extra-Terrestrial - 1982)
Diretor: Steven Spielberg
Elenco: Dee Wallace Stone, Henry Thomas, Drew Barrymore
O Exorcista (The Exorcist - 1973)
Diretor: William Friedkin
Elenco: Ellen Burstyn, Max von Sydow, Linda Blair
O Poderoso Chefão (The Godfather - 1972)
Diretor: Francis Ford Coppola
Elenco: Marlon Brando, Al Pacino, James Caan
007 Contra Goldfinger (Goldfinger - 1964)
Diretor: Guy Hamilton
Elenco: Sean Connery, Honor Blackman
A Primeira Noite de um Homem (The Graduate - 1967)
Diretor: Mike Nichols
Elenco: Anne Bancroft, Dustin Hoffman, Katharine Ross
Os Reis do Iê Iê Iê (A Hard Day's Night - 1964)
Diretor: Richard Lester
Elenco: The Beatles
Tubarão (Jaws - 1975)
Diretor: Steven Spielberg
Elenco: Roy Scheider, Robert Shaw, Richard Dreyfuss
Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia - 1962)
Diretor: David Lean
Elenco: Peter O'Toole, Alec Guinness, Anthony Quinn
Matrix (The Matrix - 1999)
Diretor: Larry Wachowski, Andy Wachowski
Elenco: Keanu Reeves, Laurence Fishburne, Carrie-Anne Moss
Tempos Modernos (Modern Times - 1936)
Diretor: Charlie Chaplin
Elenco: Charlie Chaplin, Paulette Goddard
Monty Python e o Cálice Sagrado (Monty Python and the Holy Grail - 1975)
Diretor: Terry Gilliam, Terry Jones
Elenco: Graham Chapman, John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones, Michael Palin
Nosferatu (Nosferatu - 1922)
Diretor: F.W. Murnau
Elenco: Max Schreck, Gustave Von Wagenheim, Greta Schroeder
Glória Feita de Sangue (Paths of Glory - 1958)
Diretor: Stanley Kubrick
Elenco: Kirk Douglas, Ralph Meeker, Adolphe Menjou
Psicose (Psycho - 1960)
Diretor: Alfred Hitchcock
Elenco: Anthony Perkins, Janet Leigh
Pulp Fiction - Tempo de Violência (Pulp Fiction - 1994)
Diretor: Quentin Tarantino
Elenco: John Travolta, Samuel L. Jackson, Uma Thurman
Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida (Raiders of the Lost Ark - 1981)
Diretor: Steven Spielberg
Elenco: Harrison Ford, Karen Allen, Paul Freeman
A Lista de Schindler (Schindler's List - 1993)
Diretor: Steven Spielberg
Elenco: Liam Neeson, Ben Kingsley, Ralph Fiennes
O Silêncio dos Inocentes (The Silence of the Lambs - 1991)
Diretor: Jonathan Demme
Elenco: Jodie Foster, Anthony Hopkins, Scott Glenn
Cantando na Chuva (Singin' in the Rain - 1952)
Diretor: Stanley Donen, Gene Kelley
Elenco: Gene Kelly, Donald O'Connor, Debbie Reynolds
Quanto Mais Quente Melhor (Some Like It Hot - 1959)
Diretor: Billy Wilder
Elenco: Marilyn Monroe, Tony Curtis, Jack Lemmon
Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança (Star Wars - 1977)
Diretor: George Lucas
Elenco: Mark Hamill, Harrison Ford, Carrie Fisher
Um Corpo Que Cai (Vertigo - 1958)
Diretor: Alfred Hitchcock
Elenco: James Stewart, Kim Novak
Asas do Desejo (Der Himmel über Berlin / Les Ailes du Désir, Alemanha/ França -1987)
Diretor: Wim Wenders
Elenco: Bruno Ganz, Solveig Dommartin, Otto Sander
O Mágico de Oz (The Wizard of Oz - 1939)
Diretor: Victor Fleming
Elenco: Judy Garland, Frank Morgan, Ray Bolger
Mulheres À Beira de um Ataque de Nervos (Mujeres Al Borde de um Ataque de Nervios - 1988)
Diretor: Pedro Almodovar
Elenco: Carmen Maura, Antonio Banderas
Diretor: Sidney Lumet
Elenco: Henry Fonda, Lee J. Cobb, E. G. Marshall
8 ½ (8 ½ - 1963)
Diretor: Federico Fellini
Elenco: Marcello Mastroianni, Anouk Aimee
Apocalypse Now (Apocalypse Now - 1979)
Diretor: Francis Ford Coppola
Elenco: Marlon Brando, Martin Sheen, Robert Duvall
RolloverWhy You Should See It
A Mavalda (All About Eve - 1950)
Diretor: Joseph L. Mankiewicz
Elenco: Bette Davis, Anne Baxter, George Sanders
Ladrões de Bicicleta (Ladri Di Biciclette - 1948)
Diretor: Vittorio De Sica
Elenco: Lamberto Maggiorani, Enzo Staiola
Blade Runner - O Caçador de Andróides (Blade Runner - 1982)
Diretor: Ridley Scott
Elenco: Harrison Ford, Rutger Hauer, Sean Young
Casablanca (Casablanca - 1942)
Diretor: Michael Curtiz
Elenco: Humphrey Bogart, Ingrid Bergman, Paul Henreid
Cidadão Kane (Citizen Kane - 1941)
Diretor: Orson Welles
Elenco: Orson Welles, Joseph Cotten, Dorothy Comingore
Faça a Coisa Certa (Do the Right Thing - 1989)
Diretor: Spike Lee
Elenco: Danny Aiello, Ossie Davis, Ruby Dee
E.T - O Extraterrestre (E.T. the Extra-Terrestrial - 1982)
Diretor: Steven Spielberg
Elenco: Dee Wallace Stone, Henry Thomas, Drew Barrymore
O Exorcista (The Exorcist - 1973)
Diretor: William Friedkin
Elenco: Ellen Burstyn, Max von Sydow, Linda Blair
O Poderoso Chefão (The Godfather - 1972)
Diretor: Francis Ford Coppola
Elenco: Marlon Brando, Al Pacino, James Caan
007 Contra Goldfinger (Goldfinger - 1964)
Diretor: Guy Hamilton
Elenco: Sean Connery, Honor Blackman
A Primeira Noite de um Homem (The Graduate - 1967)
Diretor: Mike Nichols
Elenco: Anne Bancroft, Dustin Hoffman, Katharine Ross
Os Reis do Iê Iê Iê (A Hard Day's Night - 1964)
Diretor: Richard Lester
Elenco: The Beatles
Tubarão (Jaws - 1975)
Diretor: Steven Spielberg
Elenco: Roy Scheider, Robert Shaw, Richard Dreyfuss
Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia - 1962)
Diretor: David Lean
Elenco: Peter O'Toole, Alec Guinness, Anthony Quinn
Matrix (The Matrix - 1999)
Diretor: Larry Wachowski, Andy Wachowski
Elenco: Keanu Reeves, Laurence Fishburne, Carrie-Anne Moss
Tempos Modernos (Modern Times - 1936)
Diretor: Charlie Chaplin
Elenco: Charlie Chaplin, Paulette Goddard
Monty Python e o Cálice Sagrado (Monty Python and the Holy Grail - 1975)
Diretor: Terry Gilliam, Terry Jones
Elenco: Graham Chapman, John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones, Michael Palin
Nosferatu (Nosferatu - 1922)
Diretor: F.W. Murnau
Elenco: Max Schreck, Gustave Von Wagenheim, Greta Schroeder
Glória Feita de Sangue (Paths of Glory - 1958)
Diretor: Stanley Kubrick
Elenco: Kirk Douglas, Ralph Meeker, Adolphe Menjou
Psicose (Psycho - 1960)
Diretor: Alfred Hitchcock
Elenco: Anthony Perkins, Janet Leigh
Pulp Fiction - Tempo de Violência (Pulp Fiction - 1994)
Diretor: Quentin Tarantino
Elenco: John Travolta, Samuel L. Jackson, Uma Thurman
Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida (Raiders of the Lost Ark - 1981)
Diretor: Steven Spielberg
Elenco: Harrison Ford, Karen Allen, Paul Freeman
A Lista de Schindler (Schindler's List - 1993)
Diretor: Steven Spielberg
Elenco: Liam Neeson, Ben Kingsley, Ralph Fiennes
O Silêncio dos Inocentes (The Silence of the Lambs - 1991)
Diretor: Jonathan Demme
Elenco: Jodie Foster, Anthony Hopkins, Scott Glenn
Cantando na Chuva (Singin' in the Rain - 1952)
Diretor: Stanley Donen, Gene Kelley
Elenco: Gene Kelly, Donald O'Connor, Debbie Reynolds
Quanto Mais Quente Melhor (Some Like It Hot - 1959)
Diretor: Billy Wilder
Elenco: Marilyn Monroe, Tony Curtis, Jack Lemmon
Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança (Star Wars - 1977)
Diretor: George Lucas
Elenco: Mark Hamill, Harrison Ford, Carrie Fisher
Um Corpo Que Cai (Vertigo - 1958)
Diretor: Alfred Hitchcock
Elenco: James Stewart, Kim Novak
Asas do Desejo (Der Himmel über Berlin / Les Ailes du Désir, Alemanha/ França -1987)
Diretor: Wim Wenders
Elenco: Bruno Ganz, Solveig Dommartin, Otto Sander
O Mágico de Oz (The Wizard of Oz - 1939)
Diretor: Victor Fleming
Elenco: Judy Garland, Frank Morgan, Ray Bolger
Mulheres À Beira de um Ataque de Nervos (Mujeres Al Borde de um Ataque de Nervios - 1988)
Diretor: Pedro Almodovar
Elenco: Carmen Maura, Antonio Banderas
domingo, 22 de novembro de 2009
Formação do professor
A formação do professor reflexivo constitui-se num argumento valiosíssimo para auxiliar o professor no seu projeto de ensinar. A partir de um processo reflexivo este docente poderá dispor de uma série de informações e percepções acerca da codificação realizada pelos alunos, para o seu processo de compreensão das comunicações recebidas que possibilitarão um ensino mais direcionado no sentido do professor se fazer efetivamente entender.
Para Pérez Gomez (1999) apud Libâneo, "a reflexividade é a capacidade de voltar sobre si mesmo, sobre as intenções, representações e estratégias de intervenção. Supõe a possibilidade (...) de utilizar o conhecimento à medida que vai sendo produzido, para enriquecer e modificar não somente a realidade e suas representações, mas também as próprias intenções e o próprio processo de conhecer."
Para Romanowski (2003), “a reflexão na ação é complexa: exige uma observação atenta de como os alunos resolvem as situações, com base nos seus conhecimentos. O professor poderá, pela reflexão na ação, compreender o entendimento figurativo que o aluno já traz. (...)”.
Como um dos elementos importantes da formação dos professores, pode ser entendido como um processo de ação – reflexão – ação no qual Libâneo (2002) propõe três categorizações:
"* Auto-análise: um processo de voltar-se a si próprio, sobre seu próprio conhecimento, permitindo a formação de uma teoria bem como a reorientação da própria prática;
* Relação entre reflexão e situações da prática através da qual permita a análise de uma situação concreta, propiciando um redirecionamento da prática a partir da experiência pensada, gerando uma ação-relação entre atos realizados e transformações apreendidas.
* Busca da compreensão da realidade através do movimento reflexivo, a fim de permitir o acompanhamento da dinamicidade das informações e relacionamentos sociais afim de construir um explicitação do real propiciando uma contextualização do momento histórico e social vivenciado."
Sem estes elementos reflexivos como referência torna-se complexa uma análise e uma compreensão do próprio sujeito historicamente constituído, fragmentando a sua visão de mundo e, consequentemente, a sua capacidade de ensinar.
Como um elemento importante na formação dos educadores a pesquisa não se faz presente no cotidiano de muitos professores. Nem enquanto ferramenta a ser desenvolvida nas próprias instituições, nem como informações fornecidas por intermédio da utilização de resultados de pesquisas realizadas em outras instituições.
Esta carência de relacionamento entre pesquisa e prática pedagógica leva a um círculo vicioso nestas instituições onde os problemas verificados no processo de ensino e aprendizagem acabam repetindo-se com freqüência.
Outro aspecto de relevante contribuição no processo de formação docente refere-se à reconstituição do memorial pessoal do docente a partir de sua história de vida, de suas experiências vivenciadas.
Segundo Romanowski (2003) o sujeito vai construindo seu saber através de um processo que contempla a reflexão acerca de seus avanços e recuos em função das relações que as experiências conduziram em relação ao conhecimento.
Esta dimensão ganha significância quando trabalhada durante o processo de formação de professores. Uma formação que não propicie a reflexão acerca dos pontos essencialmente pertinentes ao ensino pode permitir a retenção excessiva da “bagagem” cultural que o docente irá levar para a sala de aula, por vezes até inconsciente, da ação dos muitos professores que passaram em sua vida de estudante. Dependendo da influência pode trazer aspectos não adequados ao processo de ensino atual.
Para este processo de reconstrução os principais referenciais são o contexto familiar, o processo de escolarização e a vida profissional do indivíduo.
Para ensinar, o professor necessita de conhecimentos e práticas que ultrapassem o campo de sua especialidade. Estes conhecimentos são adquiridos basicamente como cita Benedito (1995) apud Pimenta e Anastasiou (2002):
"(...) o professor aprende a sê-lo mediante um processo de socialização em parte intuitiva, autodidata ou (...)seguindo a rotina dos “outros”.(..) Nesse processo, joga um papel mais ou menos importante sua própria experiência como aluno, o modelo de ensino que predomina no sistema (...) e as reações de seus alunos, embora não há que se descartar a capacidade autodidata do professorado. Mas ela é insuficiente."
Esta formação deve contemplar alguns princípios norteadores que possibilitarão o alcance dos objetivos visados de acordo com o pensamento de Pimenta e Anastasiou (2002):
* Dotar os professores de perspectivas de análise para compreender os contextos históricos, sociais, culturais, organizacionais nos quais se dá sua atividade docente, com condição de nela intervir.
* Trabalhar o conhecimento no processo formativo dos professores, realizando a mediação entre os significados dos saberes da docência no mundo atual e aqueles contextos nos quais foram produzidos.
* Desenvolver os conhecimentos com base numa metodologia de problematização e análise das situações da prática social de ensinar.
* Utilizar a pesquisa como princípio cognitivo na formação docente, propondo situações de investigação da realidade do ensino, de modo que se incorpore a pesquisa no percurso da formação e na prática dos professores.
Portanto, cabe ao professor articular o conhecimento de senso comum do aluno com o conhecimento científico, sabendo que o respeito ao que o aluno traz (senso comum) como saber é o primeiro passo para a mediação do professor, para que a construção de novos saberes (conhecimento científico) seja significativa para o educando.
Sanchotene et alli( 2005)
Para Pérez Gomez (1999) apud Libâneo, "a reflexividade é a capacidade de voltar sobre si mesmo, sobre as intenções, representações e estratégias de intervenção. Supõe a possibilidade (...) de utilizar o conhecimento à medida que vai sendo produzido, para enriquecer e modificar não somente a realidade e suas representações, mas também as próprias intenções e o próprio processo de conhecer."
Para Romanowski (2003), “a reflexão na ação é complexa: exige uma observação atenta de como os alunos resolvem as situações, com base nos seus conhecimentos. O professor poderá, pela reflexão na ação, compreender o entendimento figurativo que o aluno já traz. (...)”.
Como um dos elementos importantes da formação dos professores, pode ser entendido como um processo de ação – reflexão – ação no qual Libâneo (2002) propõe três categorizações:
"* Auto-análise: um processo de voltar-se a si próprio, sobre seu próprio conhecimento, permitindo a formação de uma teoria bem como a reorientação da própria prática;
* Relação entre reflexão e situações da prática através da qual permita a análise de uma situação concreta, propiciando um redirecionamento da prática a partir da experiência pensada, gerando uma ação-relação entre atos realizados e transformações apreendidas.
* Busca da compreensão da realidade através do movimento reflexivo, a fim de permitir o acompanhamento da dinamicidade das informações e relacionamentos sociais afim de construir um explicitação do real propiciando uma contextualização do momento histórico e social vivenciado."
Sem estes elementos reflexivos como referência torna-se complexa uma análise e uma compreensão do próprio sujeito historicamente constituído, fragmentando a sua visão de mundo e, consequentemente, a sua capacidade de ensinar.
Como um elemento importante na formação dos educadores a pesquisa não se faz presente no cotidiano de muitos professores. Nem enquanto ferramenta a ser desenvolvida nas próprias instituições, nem como informações fornecidas por intermédio da utilização de resultados de pesquisas realizadas em outras instituições.
Esta carência de relacionamento entre pesquisa e prática pedagógica leva a um círculo vicioso nestas instituições onde os problemas verificados no processo de ensino e aprendizagem acabam repetindo-se com freqüência.
Outro aspecto de relevante contribuição no processo de formação docente refere-se à reconstituição do memorial pessoal do docente a partir de sua história de vida, de suas experiências vivenciadas.
Segundo Romanowski (2003) o sujeito vai construindo seu saber através de um processo que contempla a reflexão acerca de seus avanços e recuos em função das relações que as experiências conduziram em relação ao conhecimento.
Esta dimensão ganha significância quando trabalhada durante o processo de formação de professores. Uma formação que não propicie a reflexão acerca dos pontos essencialmente pertinentes ao ensino pode permitir a retenção excessiva da “bagagem” cultural que o docente irá levar para a sala de aula, por vezes até inconsciente, da ação dos muitos professores que passaram em sua vida de estudante. Dependendo da influência pode trazer aspectos não adequados ao processo de ensino atual.
Para este processo de reconstrução os principais referenciais são o contexto familiar, o processo de escolarização e a vida profissional do indivíduo.
Para ensinar, o professor necessita de conhecimentos e práticas que ultrapassem o campo de sua especialidade. Estes conhecimentos são adquiridos basicamente como cita Benedito (1995) apud Pimenta e Anastasiou (2002):
"(...) o professor aprende a sê-lo mediante um processo de socialização em parte intuitiva, autodidata ou (...)seguindo a rotina dos “outros”.(..) Nesse processo, joga um papel mais ou menos importante sua própria experiência como aluno, o modelo de ensino que predomina no sistema (...) e as reações de seus alunos, embora não há que se descartar a capacidade autodidata do professorado. Mas ela é insuficiente."
Esta formação deve contemplar alguns princípios norteadores que possibilitarão o alcance dos objetivos visados de acordo com o pensamento de Pimenta e Anastasiou (2002):
* Dotar os professores de perspectivas de análise para compreender os contextos históricos, sociais, culturais, organizacionais nos quais se dá sua atividade docente, com condição de nela intervir.
* Trabalhar o conhecimento no processo formativo dos professores, realizando a mediação entre os significados dos saberes da docência no mundo atual e aqueles contextos nos quais foram produzidos.
* Desenvolver os conhecimentos com base numa metodologia de problematização e análise das situações da prática social de ensinar.
* Utilizar a pesquisa como princípio cognitivo na formação docente, propondo situações de investigação da realidade do ensino, de modo que se incorpore a pesquisa no percurso da formação e na prática dos professores.
Portanto, cabe ao professor articular o conhecimento de senso comum do aluno com o conhecimento científico, sabendo que o respeito ao que o aluno traz (senso comum) como saber é o primeiro passo para a mediação do professor, para que a construção de novos saberes (conhecimento científico) seja significativa para o educando.
Sanchotene et alli( 2005)
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Route 66
A Rota 66 era uma rodovia norte-americana do U.S. Highway System. Foi estabelecida em 11 de novembro de 1926. Iniciava em Chicago, Illinois, passava pelos estados de Missouri, Kansas, Oklahoma, Texas, Novo México, Arizona e terminava na cidade de Santa Mônica, na Califórnia, totalizando 3.755 km. A mesma distância de Porto Alegre até a cidade de Aracaju no Brasil.
Em 1985 deixou de fazer parte do US Highway System. Existe atualmente como uma "Histórica Rota 66", sendo reconhecida pelo governo norte-americano por sua importância cultural, histórica e turística.
Uma das atrações as margens da rodovia é o Cadillac Ranch (Fazenda do Cadillac).
A estrada é berço do primeiro Motel e do primeiro McDonald's do mundo, e foi cenário de filmes como Easy Riders e Bagdá Café. (Fonte: Livro "Route 66 - Rota da aventura de Sergio Motta"")
Em 1985 deixou de fazer parte do US Highway System. Existe atualmente como uma "Histórica Rota 66", sendo reconhecida pelo governo norte-americano por sua importância cultural, histórica e turística.
Uma das atrações as margens da rodovia é o Cadillac Ranch (Fazenda do Cadillac).
A estrada é berço do primeiro Motel e do primeiro McDonald's do mundo, e foi cenário de filmes como Easy Riders e Bagdá Café. (Fonte: Livro "Route 66 - Rota da aventura de Sergio Motta"")
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Menino zangado
Greenpeace Angry Kid
This is a shocking video attempting to make people to wake up and realize the crimes they commit against their own future, their children's future.
One of the best I've ever seen.
The purpose was to awake and to shock and i believe it did it pretty good.
http://www.greenpeace.org/internation...
WARNING !!!
Just a simple advice to all s*$t-heads fat-a$s zombies around who write insulting comments: Take your head off your a$s and try to use it like normal people do. Do not even bother to write such comments because this site is moderated and everyone of you is banned and reported.
This is a shocking video attempting to make people to wake up and realize the crimes they commit against their own future, their children's future.
One of the best I've ever seen.
The purpose was to awake and to shock and i believe it did it pretty good.
http://www.greenpeace.org/internation...
WARNING !!!
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sábado, 7 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Prêmio Jabuti 2009
Prêmio Jabuti 2009
Categoria: Romance
Manual da Paixão Solitária
Moacir Scliar (Companhia das Letras)
Òrfãos do Eldorado
Milton Hatoum (Companhia das Letras)
Cordilheira
Daniel Galera(Companhia das Letras)
CONTOS E CRÔNICAS
1º lugar -"Canalha! - crônicas", Fabricio Carpinejar (Editora Bertrand Brasil)
2º lugar -"Ostra feliz não faz pérola", Rubem Alves (Editora Planeta do Brasil)
3º lugar -"Os comes e bebes nos velórios das gerais e outras histórias", Déa Rodrigues da Cunha Rocha (Auana Editora)
Categoria: Romance
Manual da Paixão Solitária

Òrfãos do Eldorado
Milton Hatoum (Companhia das Letras)
Cordilheira
Daniel Galera(Companhia das Letras)
CONTOS E CRÔNICAS
1º lugar -"Canalha! - crônicas", Fabricio Carpinejar (Editora Bertrand Brasil)
2º lugar -"Ostra feliz não faz pérola", Rubem Alves (Editora Planeta do Brasil)
3º lugar -"Os comes e bebes nos velórios das gerais e outras histórias", Déa Rodrigues da Cunha Rocha (Auana Editora)
domingo, 25 de outubro de 2009
PALAVRÕES -
Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos
para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade
nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua.
Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.
Sem que isso signifique a "vulgarização" do idioma, mas apenas sua maior aproximação
com a gente simples das ruas e dos escritórios, seus sentimentos, suas emoções, seu
jeito, sua índole.
"PRA CARALHO", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita
quantidade do que "Pra Caralho"? "Pra Caralho" tende ao infinito, é quase uma
expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra
caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende? No
gênero do "Pra Caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o
famoso "NEM FODENDO!". O "Não, não e não!" , assim como o "Absolutamente Não" já soam sem nenhuma credibilidade. O "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto.
Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em
sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar
no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, Nem Fodendo!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Caetano Veloso.
Por sua vez, o "PORRA NENHUMA!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes,que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional.
Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!",
ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!".
O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar
interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um
canalha. Há outros palavrões igualmente clássicos.
Pense na sonoridade de um "PUTA-QUE-PARIU!", ou seu correlato PUTA-QUE-O-PARIU!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba...Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.
E o que dizer de nosso famoso "VAI TOMAR NO CU!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "VAI TOMAR NO MEIO DO SEU CU!".
Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite
do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no
meio do seu cu!".
Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e sai
à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de
vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de
definição do Português Vulgar: "FODEU!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "FODEU DE VEZ!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?
Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial
contexto interior de alerta e auto-defesa.
Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem
carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você
parar: O que você fala? "Fodeu de vez!".
Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à
quantidade de "FODA-SE!" que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do "Foda-se!"? O "Foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. "Não quer sair comigo? Então foda-se!". Vai querer decidir essa merda sozinho (a) mesmo? Então foda-se!".
O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal.
Liberdade, igualdade, fraternidade e... FODA-SE !!!
(circulando na internet) Obs: um visitante diz que o texto não é do f. veríssimo, vou conferir e dar os créditos.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
Carta aberta a William Waack
Recebi do Raul Longo
Carta Aberta a William Waack:
Não utilizamos aqui qualquer pronome ou outro tratamento à sua pessoa, por você mesmo se desqualificar através de seus conhecidos e ingentes esforços como traidor da pátria.
Nós, do MVC - Movimento pela Vergonha na Cara, tivemos o desprazer de acompanhar hoje, 16/10/09, sua declaração ao programa Entre Aspas da Globo News de que a reserva petrolífera do Pré Sal não terá relevância alguma ao futuro do país, em razão do desenvolvimento de energias alternativas.
Fosse você um completo desinformado, incapaz de deduzir as milhares de aplicações dos derivados do petróleo, poderíamos compreender a ignorância contida nessa afirmação e procurar esclarecê-lo, fornecendo-lhe informações elementares a respeito do assunto. Mas é evidente que a bobagem proferida não reflete ignorância ou imbecilidade. Muito pior, reflete mórbida falta de caráter que se faz persistente, denotando-lhe como um dos mais esforçados porta-vozes da UGP - União dos Gigolôs da Pátria.
Sabemos que você não é um idiota de graça. Sabemos que ganha para desinformar o povo brasileiro em benefício do maior crime lesa-pátria já intentado em nossa história com a não consumada privatização da Petrobras, quando já se evidenciavam os indícios de uma das maiores bacias terrestres da matéria prima. Sabemos que, como cúmplice daqueles gigolôs, você é um dos que sobrevive através de mentiras desenvolvidas para enganar ao povo brasileiro e incentivar a prostituição do país aos interesses internacionais.
Esta carta para desmascarar suas intenções será distribuída pela internet através da rede de correspondentes que integra o Movimento pela Vergonha na Cara e, certos de que chegará até você através daqueles a quem tenta enganar, esclarecemos que nosso objetivo é erradicar o malefício que você, seus colegas, seus patrões, e os políticos a que vocês apóiam e promovem, representam para o Brasil e o povo brasileiro.
Esteja certo de que voltaremos a apontar suas farsas a cada vez que você usar de espaços públicos de comunicação, sejam concedidos ou assinados, para mentir aos brasileiros se passando por idiota, imbecil ou ignorante.
Sempre que para desqualificar os esforços do maior patrimônio empresarial do povo brasileiro, a Petrobras, você se mentir como incapaz de imaginar que mesmo depois de que todos os biocombustíveis e fontes alternativas de energia substituírem a gasolina ou o diesel, a ampla diversidade de empregos e aplicações do petróleo continuará tornando a exploração do Pré Sal um dos mais significativos empreendimentos mundiais; desmascararemos abertamente sua farsa.
Destacaremos que você mesmo entrevistou, com abjeta subserviência, um general do Departamento de Defesa dos Estados Unidos especialmente enviado ao Brasil para negociar a participação daquele país na exploração do Pré Sal, como você mesmo anunciou em notável demonstração da canalhice contida em sua personalidade que com tamanha empáfia, hoje, declara nossa reserva do Pré Sal como inócua.
Se faz de imbecil, mas tem plena ciência de que se o Pré Sal fosse tão insignificante quanto afirmou para sua colega (em caráter inclusive) Monica Waldvogel no "Entre Aspas", aquele seu entrevistado não seria enviado pelo governo norte-americano ao Brasil e nem teria se servido, há poucas semanas atrás, de seu servilismo no lamentável noticiário que você apresenta.
Não nos interessa quem lhe paga para ser capacho dos interesses externos e prepotentemente contrário aos interesses do futuro do povo brasileiro, mas nos esforçaremos para tornar pública sua função de gigolô da pátria, alertando a todos que queiram recuperar a dignidade e a vergonha na cara, até que um dia possamos erradicar os farsantes que como você trabalham para corromper o futuro de nossos filhos e do nosso país.
Por enquanto, continuaremos colhendo informações sobre sua longa experiência como sabujo dos interesses do capital estrangeiro, a serem usadas sempre que tornar a expor suas mentiras e enganações de gigolô.
MVC - MOVIMENTO PELA VERGONHA NA CARA
Carta Aberta a William Waack:
Não utilizamos aqui qualquer pronome ou outro tratamento à sua pessoa, por você mesmo se desqualificar através de seus conhecidos e ingentes esforços como traidor da pátria.
Nós, do MVC - Movimento pela Vergonha na Cara, tivemos o desprazer de acompanhar hoje, 16/10/09, sua declaração ao programa Entre Aspas da Globo News de que a reserva petrolífera do Pré Sal não terá relevância alguma ao futuro do país, em razão do desenvolvimento de energias alternativas.
Fosse você um completo desinformado, incapaz de deduzir as milhares de aplicações dos derivados do petróleo, poderíamos compreender a ignorância contida nessa afirmação e procurar esclarecê-lo, fornecendo-lhe informações elementares a respeito do assunto. Mas é evidente que a bobagem proferida não reflete ignorância ou imbecilidade. Muito pior, reflete mórbida falta de caráter que se faz persistente, denotando-lhe como um dos mais esforçados porta-vozes da UGP - União dos Gigolôs da Pátria.
Sabemos que você não é um idiota de graça. Sabemos que ganha para desinformar o povo brasileiro em benefício do maior crime lesa-pátria já intentado em nossa história com a não consumada privatização da Petrobras, quando já se evidenciavam os indícios de uma das maiores bacias terrestres da matéria prima. Sabemos que, como cúmplice daqueles gigolôs, você é um dos que sobrevive através de mentiras desenvolvidas para enganar ao povo brasileiro e incentivar a prostituição do país aos interesses internacionais.
Esta carta para desmascarar suas intenções será distribuída pela internet através da rede de correspondentes que integra o Movimento pela Vergonha na Cara e, certos de que chegará até você através daqueles a quem tenta enganar, esclarecemos que nosso objetivo é erradicar o malefício que você, seus colegas, seus patrões, e os políticos a que vocês apóiam e promovem, representam para o Brasil e o povo brasileiro.
Esteja certo de que voltaremos a apontar suas farsas a cada vez que você usar de espaços públicos de comunicação, sejam concedidos ou assinados, para mentir aos brasileiros se passando por idiota, imbecil ou ignorante.
Sempre que para desqualificar os esforços do maior patrimônio empresarial do povo brasileiro, a Petrobras, você se mentir como incapaz de imaginar que mesmo depois de que todos os biocombustíveis e fontes alternativas de energia substituírem a gasolina ou o diesel, a ampla diversidade de empregos e aplicações do petróleo continuará tornando a exploração do Pré Sal um dos mais significativos empreendimentos mundiais; desmascararemos abertamente sua farsa.
Destacaremos que você mesmo entrevistou, com abjeta subserviência, um general do Departamento de Defesa dos Estados Unidos especialmente enviado ao Brasil para negociar a participação daquele país na exploração do Pré Sal, como você mesmo anunciou em notável demonstração da canalhice contida em sua personalidade que com tamanha empáfia, hoje, declara nossa reserva do Pré Sal como inócua.
Se faz de imbecil, mas tem plena ciência de que se o Pré Sal fosse tão insignificante quanto afirmou para sua colega (em caráter inclusive) Monica Waldvogel no "Entre Aspas", aquele seu entrevistado não seria enviado pelo governo norte-americano ao Brasil e nem teria se servido, há poucas semanas atrás, de seu servilismo no lamentável noticiário que você apresenta.
Não nos interessa quem lhe paga para ser capacho dos interesses externos e prepotentemente contrário aos interesses do futuro do povo brasileiro, mas nos esforçaremos para tornar pública sua função de gigolô da pátria, alertando a todos que queiram recuperar a dignidade e a vergonha na cara, até que um dia possamos erradicar os farsantes que como você trabalham para corromper o futuro de nossos filhos e do nosso país.
Por enquanto, continuaremos colhendo informações sobre sua longa experiência como sabujo dos interesses do capital estrangeiro, a serem usadas sempre que tornar a expor suas mentiras e enganações de gigolô.
MVC - MOVIMENTO PELA VERGONHA NA CARA
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
Blogagemcoletiva
Prece
Concede-me , Senhor, a graça de ser boa,
de ser o coração singelo que perdoa,
a solícita mão que espalhas, sem medidas,
estrelas pela noite escura de outras vidas
e tira d'alma alheia o espinho que magoa.
Helena Kolody
Concede-me , Senhor, a graça de ser boa,
de ser o coração singelo que perdoa,
a solícita mão que espalhas, sem medidas,
estrelas pela noite escura de outras vidas
e tira d'alma alheia o espinho que magoa.
Helena Kolody
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Julio césar
Sobre a obra
“Júlio César” é uma tragédia de 1599 e retrata a conspiração contra o imperador romano que culminou com o seu assassinato.
Júlio César, no entanto, não é o protagonista da história e aparece apenas três vezes na peça., pois é morto no começo do terceiro ato. O personagem principal é Brutus, que debate com temas como honra, patriotismo e amizade.
A peça reflete a inquietação popular com relação à sucessão do poder na Inglaterra, durante o reinado de Elisabeth.
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